
Trump faz nova manifestação sobre cessar-fogo em Gaza
05/10/2025 às 15:19 Ler na área do assinante
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo (5) que as negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza estão avançando “muito bem” e devem se estender por alguns dias. O líder americano falou com repórteres na Casa Branca antes de seguir para um evento, destacando o progresso das tratativas mediadas por Washington.
“Eles estão em negociação neste exato momento, enquanto falamos. Vai durar alguns dias. Vamos ver como vai. Mas ouvi dizer que está indo muito bem”, afirmou Trump.
O republicano classificou sua proposta de paz, composta por 20 pontos, como um “ótimo acordo para Israel” e também “para todo o mundo árabe”. Segundo ele, o plano não necessita de ajustes adicionais e inclui exigências específicas, como a libertação imediata dos reféns mantidos pelo Hamas.
As conversas entre Israel e o grupo palestino Hamas devem começar nesta segunda-feira (6) na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito. De acordo com uma autoridade egípcia e fontes israelenses ouvidas pela CNN, as negociações serão indiretas, com a participação de uma delegação americana. Representantes dos países envolvidos já estão a caminho do Cairo.
O plano de Trump para encerrar a guerra em Gaza
A Casa Branca havia divulgado, na última segunda-feira (29), os principais pontos do plano americano para pôr fim ao conflito. A proposta de Trump prevê a criação de um governo internacional temporário, denominado Conselho da Paz, que seria chefiado pelo próprio presidente dos EUA e contaria com a participação de outros líderes globais — entre eles, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
De acordo com o projeto, o controle da Faixa de Gaza seria posteriormente transferido à Autoridade Palestina. O plano estabelece ainda um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas, vivos ou mortos. Em contrapartida, Israel se comprometeria a libertar prisioneiros palestinos e a devolver restos mortais de pessoas de Gaza.
Outro ponto central da proposta é a desmilitarização do território, com retirada gradual das tropas israelenses. O documento também garante que Gaza não será anexada por Israel e proíbe qualquer participação do Hamas em seu futuro governo. Integrantes do grupo palestino que aceitarem se render teriam direito a anistia.
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