O ativista do PSOL Thiágo Ávila, integrante da organização Global Sumud Flotilha, anunciou que entrou em greve de sede enquanto permanece detido em Israel. A decisão foi comunicada durante uma audiência na corte israelense no sábado (4), em protesto contra a suposta negação de medicamentos essenciais aos integrantes da comitiva humanitária.

Segundo nota divulgada pela Global Sumud Flotilha, Ávila afirmou que não voltará a se hidratar até que as autoridades israelenses entreguem as medicações necessárias aos ativistas presos.

“Foi comunicado pela advogada responsável que o coordenador internacional da Global Sumud Flotilha, Thiágo Ávila, comunicou durante audiência perante a corte israelense que não iria mais beber água até que fossem entregues medicações essenciais que têm sido negadas aos participantes”, diz o comunicado oficial.

Thiágo Ávila e outros 14 brasileiros faziam parte de uma flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza, carregando suprimentos de ajuda internacional, quando foram interceptados e detidos por forças israelenses. O grupo foi levado à prisão de Ketziot, no deserto de Negev.

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