A rota do crime e a chocante declaração da viúva do advogado petista

06/10/2025 às 06:54 Ler na área do assinante

Três pessoas em situação de rua foram presas pelo assassinato do advogado Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, ocorrido na madrugada da última quarta-feira (1º/10) em Higienópolis, região central de São Paulo. Os suspeitos caminharam cerca de dois quilômetros durante trinta minutos pelo centro da cidade antes de encontrar a vítima, que estava em estado de vulnerabilidade devido à embriaguez. Uma trágica ironia do destino, como destacou posteriormente a viúva do advogado, já que Pacheco dedicava sua carreira à defesa dos mais vulneráveis.

Documentos revelam que o grupo iniciou sua trajetória às 20h de terça-feira (30/9), partindo de um estabelecimento que fornece alimentação para pessoas em situação de vulnerabilidade próximo ao Terminal Bandeira. Seguiram em direção ao Vale do Anhangabaú, "onde não encontraram pessoas de interesse para roubar", conforme consta no relatório policial.

A caminhada dos suspeitos continuou pela Praça da República e posteriormente pela Praça Roosevelt, sem que identificassem potenciais vítimas. Por volta da 1h de quarta-feira, o grupo chegou a Higienópolis, onde avistou Pacheco na Rua Itambé, apoiado em um poste de sinalização.

Registros em vídeo mostram que apenas um casal abordou efetivamente o advogado, enquanto dois outros suspeitos desistiram da ação ao perceberem a proximidade de uma guarita de segurança. Pacheco resistiu à tentativa de roubo e foi derrubado, batendo a cabeça no chão. Após sofrer convulsões, faleceu antes mesmo da chegada da Polícia Militar.

Um dos suspeitos tentou vender os itens roubados - um iPhone 8 e um relógio Rolex. Primeiro dirigiu-se à região do Glicério, na Liberdade, a aproximadamente 1,5 km do ponto inicial, tentando comercializar o celular. Depois visitou uma loja da Rolex na Avenida Paulista, onde descobriu que o relógio valia cerca de R$ 94 mil.

O relatório policial indica que a localização do celular de Pacheco coincidia com o local onde os suspeitos foram posteriormente encontrados - o mesmo estabelecimento de onde partiram para executar o crime. Um motorista de aplicativo que passava pelo local acionou o Samu e a PM ao ver o advogado caído.

Os três suspeitos foram presos na noite de sexta-feira (3/10), após a expedição de mandados de prisão temporária pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A polícia de SP agiu com rapidez e eficiência na resolução do caso. Eles passaram por audiência de custódia no sábado (4/10) e permanecem detidos. A investigação, conduzida pelo 4º Distrito Policial da Consolação, caracteriza o ocorrido como um "crime de oportunidade".

A autoridade policial responsável pelo caso declarou-se "empenhada" em localizar um quarto envolvido, identificado apenas como Willian. Segundo as investigações, ele teria sido convidado para participar da ação criminosa, mas não estava presente no momento do crime.

Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco iniciou sua carreira na advocacia em 1994, integrando o escritório de Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e parte do segundo. Formou-se em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1996.

O advogado criminalista ganhou notoriedade ao atuar na defesa do então deputado José Genoino durante o julgamento do caso do Mensalão. Foi um dos fundadores do grupo Prerrogativas, coletivo de juristas identificado com posições próximas ao Partido dos Trabalhadores.

Pacheco presidiu a Comissão de Prerrogativas da OAB paulista e foi vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa. Também integrou o Conselho Nacional Antidrogas da Presidência da República e, nos últimos anos, comandava seu próprio escritório no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo.

Em declaração que repercutiu nas redes sociais, Veridiana Pacheco, viúva do advogado, expressou sua indignação com o crime:

"Eu gostaria que esses infelizes que fizeram isso ficassem sabendo que eles agrediram e assassinaram uma pessoa que seria o protetor deles, porque o Pacheco era o protetor dos excluídos. Essa é a grande ironia".

A fala da viúva evidencia o compromisso que o advogado mantinha com a defesa dos mais vulneráveis, incluindo pessoas em situação semelhante à de seus algozes.

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