
Enfim, um senador petista admite: “Hamas tem que ser exterminado”
08/10/2025 às 06:33 Ler na área do assinante
O Senado Federal realizou nesta terça-feira (7) uma sessão solene pelos dois anos do ataques do grupo terrorista Hamas. O evento homenageou as vítimas dos ataques ocorridos em Israel.
O senador petista Jaques Wagner surpreendeu e afirmou que o grupo Hamas "deve ser exterminado". O parlamentar, que é de origem judaica, estabeleceu distinção entre o Estado de Israel e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não. Hoje é um, amanhã será outro", declarou Wagner em seu pronunciamento.
O senador petista classificou os ataques de 7 de outubro de 2023 como "covardes" e defendeu a separação entre o Estado israelense e a atual administração de Netanyahu.
O líder do governo no Senado ressaltou que o "valor de uma vida humana não deve ser hierarquizado pela crença religiosa". Wagner mencionou que parte da população israelense "não concorda com a condução da política externa" do atual governo.
O parlamentar da Bahia defendeu o diálogo para solucionar o conflito.
"O acordo de paz está sendo feito com o Hamas. Só existe paz quando as partes beligerantes concordam em encontrá-la", afirmou. Ele alertou que o fanatismo e a falta de diálogo "levam a tragédias".
O posicionamento de Wagner contrastou com declarações recentes de Lula. Na 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente brasileiro criticou Israel e mencionou haver um "genocídio" em Gaza, além de apoiar a criação de um Estado palestino.
Outros senadores adotaram postura mais enfática em defesa de Israel. Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o posicionamento brasileiro, afirmando que "é uma vergonha ver o Brasil se posicionar dessa forma". Ele acrescentou que "se o Hamas baixar as armas, acaba a guerra; se Israel baixar as armas, acaba o Estado de Israel".
O senador Jorge Seif (PL-SC) descreveu os eventos de 7 de outubro como um "massacre frio e calculado de civis desarmados" e argumentou que "neutralidade diante do genocídio em potencial é a escolha do opressor".
Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), disse que o Brasil "se afastou de sua tradição diplomática equilibrada" e alertou que o antissemitismo "não é sombra do passado, está vivo e tenta se infiltrar no discurso político". Segundo ele, a atual política externa brasileira "se tornou uma inimiga sistemática de Israel".
O presidente da Conib defendeu que "Um Estado palestino só é legítimo se respeitar o Estado de Israel".
A sessão incluiu o depoimento de Rafael Zimerman, brasileiro sobrevivente do ataque ao festival de música Nova. Em mensagem a Lula, Zimerman declarou: "Com todo o respeito, Presidente Lula, eu não vou escrever nenhuma carta para o Netanyahu. Meu presidente é o senhor, e é ao senhor que eu peço para ouvir o povo judeu brasileiro".
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