Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou o encerramento do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (9/10) durante coletiva de imprensa realizada antes da reunião do gabinete norte-americano. O acordo de cessar-fogo foi alcançado após negociações entre delegações de Israel e Hamas.
"Ontem à noite, alcançamos um avanço significativo no Oriente Médio — algo que as pessoas diziam que nunca aconteceria. Acabamos com a guerra em Gaza… Garantimos a libertação de todos os reféns restantes", declarou Trump durante a coletiva.
O presidente americano havia feito o primeiro anúncio do cessar-fogo na quarta-feira (8) em sua rede social Truth Social. Trump caracterizou o acordo como um "avanço significativo no Oriente Médio".
O documento assinado por Israel estabelece que o acordo entrará em vigor dentro de 24 horas após a assinatura do rascunho final, que já foi concluída. Após esse período, começará um prazo de 72 horas destinado à libertação dos reféns israelenses mantidos em Gaza.
Trump afirmou que Gaza "será reconstruída" após a conclusão da primeira fase do processo de paz. Diversos países da região participarão dos esforços de reconstrução do território palestino, segundo o presidente americano. "Eles têm uma riqueza enorme e querem ver isso acontecer. Acreditamos que Gaza será um lugar muito mais seguro e próspero", afirmou.
Enquanto Trump fazia seu anúncio nos EUA, o gabinete israelense se reunia para discutir o "plano para a libertação de todos os reféns israelenses". Uma votação para aprovar formalmente o cessar-fogo estava prevista para ocorrer durante este encontro.
O presidente americano manifestou intenção de viajar ao Oriente Médio para acompanhar a assinatura do acordo. O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, já havia formalizado um convite: "Convido o presidente dos EUA, Donald Trump, a comparecer à assinatura do acordo de cessar-fogo no Egito, caso seja alcançado".
Um elemento central do acordo é a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos detidos por Israel. Este intercâmbio representa um dos primeiros passos concretos para a implementação do cessar-fogo.
Durante seus comentários, Trump estabeleceu um paralelo entre a situação em Gaza e o conflito entre Rússia e Ucrânia. O presidente americano expressou confiança de que poderia resolver este último "muito rapidamente".
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