URGENTE: China faz ameaça a Trump e promete retaliações
12/10/2025 às 09:55 Ler na área do assinanteO governo chinês advertiu neste domingo (12) que adotará medidas de retaliação caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, siga adiante com o plano de impor uma tarifa adicional de 100% sobre produtos importados da China. A resposta foi dada por um porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim, em meio à escalada das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
“Recorrer a ameaças de tarifas altas não é a maneira correta de se envolver com a China”, afirmou o porta-voz, destacando que, se Washington insistir em agir unilateralmente, Pequim tomará “medidas resolutas para proteger seus direitos e interesses legítimos”.
Ele reforçou ainda que a posição chinesa é de “não desejar uma guerra tarifária, mas também não temê-la”.
A nova disputa teve início após a China anunciar, na semana passada, restrições adicionais à exportação de minerais de terras raras — insumos estratégicos para a produção de semicondutores, veículos elétricos, armamentos e dispositivos eletrônicos. A decisão chinesa, classificada como uma “ação legítima” pelo Ministério do Comércio, foi interpretada pelos EUA como um golpe nas cadeias globais de suprimentos.
Trump reagiu elevando a retórica e prometendo uma tarifa punitiva de 100% sobre as importações chinesas. Em sua conta na Truth Social, o presidente americano classificou a postura de Pequim como “extremamente hostil” e “uma vergonha moral nas relações internacionais”.
O aumento das tensões já provocou impactos no mercado financeiro, com queda nas bolsas e preocupação de investidores sobre uma possível repetição da guerra tarifária de anos anteriores, quando as taxas de importação chegaram a 145% para produtos chineses e 120% para mercadorias americanas.
A crise também lança dúvidas sobre a esperada reunião entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, que estava prevista para ocorrer na Coreia do Sul nas próximas semanas. O governo chinês instou Washington a “corrigir prontamente sua abordagem equivocada” e “preservar o progresso duramente conquistado nas negociações comerciais”.
Nos últimos meses, os Estados Unidos ampliaram suas sanções econômicas contra empresas chinesas, adicionando novas companhias à lista de controle de exportação e estendendo restrições a subsidiárias. Além disso, foram impostas taxas portuárias especiais a embarcações chinesas, o que agravou o clima de desconfiança bilateral.
Em resposta, a China ampliou sua própria lista de minerais estratégicos sob controle estatal e restringiu o uso de suas tecnologias de produção no exterior, especialmente em aplicações militares e de alta tecnologia. Especialistas avaliam que Pequim está adotando táticas semelhantes às usadas por Washington nos últimos anos, invertendo o jogo no campo do comércio e da tecnologia global.
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da Redação