Li uma matéria há pouco, aqui mesmo no JCO - https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/74652/bessias-sera-resgatado-para-impedir-sua-aprovacao-no-senado-na-indicacao-para-ministro-do-stf , que noticia uma reação dentro do Senado da República. Trata-se de uma eventual indicação do petista Jorge Messias, vulgo Jorge Bessias, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal, por seu patrão ideológico, Lula.

Se fosse eu, correria o risco, mas deixaria a indicação acontecer, e dentro da Comissão de Constituição e Justiça da casa, colocar todos os podres pra fora, o que, certamente, terá repercussão internacional. 

Esta seria a terceira oportunidade para o Senado quebrar um tabu que sobrevive há 129 anos. Na atual gestão do petista, duas oportunidades foram perdidas; nas sabatinas do Cristiano Zanin e do flávio dino, onde os interesses e o oportunismo, quiçá outras cositas mas, falaram mais alto.

Registro no meu livro Perdeu, Mané! Documentário, que desde a Proclamação da República em 1889, em uma única vez, o senado sabatinou, e rejeitou, indicados para ocupar vaga no STF, em 1894. E foram cinco nomes rejeitados, em sequência. Marechal Floriano Peixoto, então presidente do Brasil, a cada rejeição, indicava um novo nome, e foram estes os cinco: o médico Cândido Barata Ribeiro, os generais, Ewerton Quadros e Innocêncio Galvão de Queiroz, o advogado Antônio Sève Navarro e o diretor-Geral dos Correios, Demosthenes da Silveira Lobo.

Como descrevi, no entendimento dos senadores, à época, quatro deles não tinham Notório Saber, por exercerem atividades fora da área jurídica, ainda que o general Galvão de Queiroz tivesse formação em direito. E o único advogado atuante dessa lista, foi rejeitado por entendimento da maioria dos senadores, possivelmente, por questões políticas.

Depois disso, nunca mais houve rejeições dos indicados em sabatinas para ministro do STF.

Chegou a hora, senhores senadores?

E a bem da verdade, os senadores poderiam deixar o STF com apenas dez nomes mesmo, segurando a sabatina de qualquer indicado do atual ocupante da cadeira presidencial até o fim das eleições do ano que vem.

Isso, se os rumores se confirmarem, pois há uma fumacinha no ar dizendo que a Cármen Lúcia também se prepara para deixar a corte, a exemplo do Barroso.

Será que um a um, vão pedir o boné por lá, gerando uma crise institucional sem precedentes na república? 

Você pode encontrar meu livro Perdeu, Mané! Documentário no link abaixo:

https://www.conteudoconservador.com.br/products/o-stf-uma-coisa-e-uma-coisa-outra-coisa-e-outra-cois...