Família de Bretas está preocupada e de sobreaviso

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Marcio Bretas, o irmão do juiz Marcelo Bretas, que ao lado do pai administra a loja de bijuterias da família, sobre a relação feita pelo ex-governador Sérgio Cabral disse, perplexo:

 ‘com o valor de uma joia daquelas, ele consegue comprar a loja toda. Ficamos sem entender a comparação’.

É fácil entender, basta analisar como se age no mundo do crime.

Cabral quis deixar claro que conhece detalhes da vida pessoal e familiar do magistrado. Foi um ameaça, gravíssima por sinal.

Em contrapartida, reportagem publicada pelo jornal ‘O Globo’ descreve com precisão o estabelecimento comercial da família Bretas, uma loja localizada em dois andares de um prédio numa das principais ruas do Saara, no Rio de Janeiro.

“A loja reúne milhares de pequenos pacotes de plástico com miçangas e artigos para produção de peças de bijuteria. Os 20 funcionários são responsáveis por separar e empacotar as miniaturas que vêm, em sua maioria, da Rua 25 de Março, em São Paulo. Os pacotes mais caros custam R$ 30.”

Os valores das joias de Adriana ultrapassam a bagatela de R$ 10 milhões. Uma distância discrepante entre uma coisa e outra.

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Adenir Bretas, pai do juiz, começou o negócio há 45 anos.

A conversa de Cabral de que a loja ‘é a maior do estado’, foi a tentativa de dar um ar de grandeza para o negócio da família Bretas, deixou no ar o questionamento ‘como conseguiram?’

Uma infâmia para um negócio praticamente familiar.

Sobre a ameaça:

“Quem está de fora sempre nos parabeniza e diz que devemos ser muito orgulhosos. Somos, mas ficamos com uma preocupação tão grande, que ela se torna muito superior ao orgulho” — diz o irmão do juiz.

Fonte: O Globo

da Redação Ler comentários e comentar