
Ludmila Lins Grilo expõe "braço direto" de Moraes responsável por atrocidades terríveis
16/10/2025 às 10:28 Ler na área do assinante
O juíza exilada Ludmila Lins Grilo publicou um longo texto em suas redes sociais revelando um nome responsável por atrocidade que poucos perceberam nos últimos anos. Trata-se do "braço direito" do ministro Alexandre de Moraes.
Eis o texto na íntegra:
"Alexandre de Moraes nos sugou toda a energia durante os últimos anos. Ainda está no cargo, mas agora em circunstâncias bem diferentes. Como seu caso já está encaminhado e andando bem (refiro-me à Magnitsky e aos casos Flávia Magalhães e Filipe Martins), é chegado, então, o momento de escrutinar a conduta de outros membros do judiciário que apresentaram modus operandi semelhante ao de Moraes, e podem ter agido como verdadeiros longa manus ou colaboradores dele em suas respectivas esferas de atuação.
LUIS FELIPE SALOMÃO, no exercício do cargo de Corregedor Nacional de Justiça, determinou a suspensão das redes sociais de vários juízes, praticando verdadeiros atos de jurisdição sem competência, exorbitando de seus poderes meramente administrativos. Como corregedor, ele poderia aplicar as sanções disciplinares previstas em lei (advertência, censura, aposentadoria compulsória, etc), jamais determinar suspensão de perfis. Aliás, tal medida não poderia ser tomada por juiz algum, uma vez que configura censura prévia, proibida pela Constituição Federal.
O mesmo magistrado, na qualidade de Corregedor do TSE, provocado pela Delegada da Polícia Federal Denisse Ribeiro, determinou a desmonetização de 11 (onze) canais do YouTube em 2021, todos posicionados à direita política. O magistrado utilizou o mesmo tipo de argumento censório de Moraes, afirmando na decisão que existiria uma rede para “contaminar o debate político” – como se as pessoas não fossem livres para se posicionar politicamente como quisessem – e que “essa prática, em juízo preliminar, é extremamente nociva ao Estado Democrático de Direito”.

Em relação a mim, esse senhor atuou como um colaborador ativo de Moraes em 2022, enviando um procedimento disciplinar contra mim “ao em. Ministro ALEXANDRE DE MORAES, relator do Inquérito n. 4.874/DF e da Pet. n. 9.935/DF, no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que o possível envolvimento da reclamada com pessoas investigadas naqueles autos pode ser de interesse processual para os fatos lá examinados”. Em outras palavras, o Sr. Salomão entendeu por bem enviar meu nome a Alexandre de Moraes em razão de minha notória amizade com Allan dos Santos, como se isso fosse algum ilícito. Salomão levantou a bola e Alexandre cortou, claro. Sabemos o que aconteceu comigo depois disso. Tudo registrado, assinado, datado. Trata-se de prova documental. Não sabemos, entretanto, se tal envio se deu a pedido de Alexandre ou por proatividade de Salomão, buscando algum reconhecimento pelos “bons serviços prestados”.
Iniciar-se-á, agora, uma nova fase. É necessário verificar se, além dos casos de abusos e ilegalidades aqui narrados, há outros. Caso você seja magistrado e sofreu abuso de autoridade/assédio moral/perseguição/investigações sem justa causa por parte de seu tribunal de origem ou CNJ, ou tenha contra si procedimentos disciplinares de quaisquer tribunais envolvendo:
1- Perigo de vida não tratado com a devida cautela, em desacordo com análise técnica do tribunal ou em flagrante distinção quanto a casos semelhantes;
2 - Consideração do depoimento de testemunha suspeita, em prejuízo do magistrado investigado, desconsiderando-se demais testemunhas imparciais;
3- Redes sociais suspensas por decisão administrativa de corregedorias de justiça ou CNJ;
4- Correição ou busca e apreensão na unidade judiciária por motivos políticos, sob alegado pretexto de desídia funcional ou quaisquer questões relacionadas à atividade jurisdicional em si;
5- Divulgação inverídica ou descontextualizada de dados de produtividade, com ou sem instauração de procedimento disciplinar, que tenha culminado em danos à honra ou à imagem;
6- Assédio moral, consistente em cobrança por produtividade maior do que a capacidade estrutural da unidade judiciária; esclarecer se houve procedimento disciplinar instaurado, bem como o nome do agente instaurador.
7 – Qualquer outro tipo de assédio moral por parte de corregedorias ou presidência do tribunal;
Envie e-mail contendo o relato do seu caso e documentos comprobatórios para magiscensura@proton.me, indicando nome, sobrenome e tribunal do suposto agente violador/censor.
Interessados também podem relatar casos de acobertamento de questões disciplinares sérias pelos tribunais, especialmente se houver casos idênticos tratados de forma diversa. Seu nome será mantido em sigilo."
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Vale ressaltar que nós do Jornal da Cidade Online também fomos alvo das decisões de Luis Felipe Salomão. Em 2021, fomos desmonetizados pelo TSE, por ordem do então ministro. O efeito foi devastador e sobrevivemos graças a ajuda dos nossos leitores assinantes. Para fortalecer a nossa batalha, considere se tornar um assinante, o que lhe dará o direito de assistir o primeiro PODCAST conservador do Brasil e ter acesso exclusivo ao conteúdo da Revista A Verdade, onde os "assuntos proibidos" no Brasil são revelados. Para assinar, clique no link: https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao
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