PCC age na “Disneylandia da Prostituição” e cria esquema macabro de extorsão

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O Primeiro Comando da Capital (PCC) implementou um esquema de extorsão e sequestro no Jardim Itatinga, tradicional zona de prostituição de Campinas. A operação criminosa, descoberta pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), funciona desde 2023, utilizando profissionais do sexo para atrair clientes que depois são surpreendidos com cobranças abusivas e ameaças.

Na operação realizada em 15 de julho deste ano, a Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, prendeu 12 pessoas ligadas à facção. As autoridades identificaram que cerca de 25 integrantes de um núcleo superior do PCC coordenam as atividades no bairro conhecido como "Disneylândia da prostituição".

O esquema funciona de forma sistemática: mulheres oferecem programas nas ruas por valores entre R$ 70 e R$ 150, mas após o serviço, os clientes são forçados a pagar quantias muito maiores, que podem chegar a R$ 5 mil. Em um ano, o grupo movimentou pelo menos R$ 1,2 milhão com as extorsões formalmente denunciadas.

"Logo ao entrar nas casas os clientes já são surpreendidos pelos criminosos, com armas e agressões", disse o delegado Marcel Fehr, responsável pela investigação na DIG.

Duas semanas após a primeira operação, mais cinco pessoas foram detidas em um novo caso relacionado ao esquema. A polícia investiga aproximadamente cem indivíduos que emprestavam contas bancárias para receber as transferências das vítimas.

"Não dá para quantificar quantos casos aconteceram, porque quando registram ocorrência, as vítimas alegam que foram vítimas de roubos e sequestros, como forma de ocultar que estavam em uma casa de prostituição", afirmou Fehr.

Em setembro, profissionais do sexo abordadas no bairro negaram conhecimento sobre os casos de extorsão. Uma das trabalhadoras comentou que esses incidentes têm afastado clientes do local, que existe como zona de prostituição desde a década de 1970.

O delegado Luiz Fernando Oliveira, também da DIG, explicou o interesse da facção no local:

"Uma das características do PCC é se envolver em diversos ramos de atividade. Todos aqueles que apresentem uma lucratividade para o grupo criminoso chamam a atenção, tanto pela possibilidade de lavar dinheiro quanto pela possibilidade de angariar valores, através das extorsões e da exploração sexual".

O Jardim Itatinga foi planejado nos anos 1960 para concentrar a prostituição em Campinas, anteriormente distribuída pela região central e bairros de elite, como o Taquaral.

"As extorsões constituem um dos crimes, mas ali acontece exploração sexual de adolescentes, furto e falsificação de bebidas. Hoje, a quantidade de boates não é nem a metade do que já foi anos atrás", declarou uma profissional que trabalha no local.

A Polícia Civil continua as investigações para desmantelar o esquema criminoso no bairro.

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da Redação