
A encenação: No sujo teatro de poder brasileiro vale até ministro que chora
17/10/2025 às 10:12 Ler na área do assinante
A história nos mostra cruelmente que subestimar psicopatas loucos por poder sempre teve resultados funestos.
Caso clássico é o de Adolf Hitler, pintor baixinho e fracassado, ridicularizado no início de sua escalada, e quando no poder aplicou todo o ódio que trazia pela burguesia alemã e pelos judeus de forma sistemática e tirânica, transformando seu 'reinado' numa carnificina que matou ao menos 6 milhões de pessoas e ameaçou o mundo todo. Existem outros, como Fidel Castro, Mao, Stalin.
No Brasil, terra da abundância, não faltam psicopatas no poder. Todo o recente teatro, inusitado, de ministros querendo pular do barco do STF - barroso, gilmar mendes, carmen lúcia - serve especialmente para os planos de poder do mais notório deles, luladasilva.
Usando toda a barulheira causada pelas sanções dos EUA sobre os ministros - Lei Magnitsky - lula vai reforçar o aparelhamento esquerdista no centro de poder brasileiro, aparelhamento que durará no mínimo pelos próximos 20 anos.
Ciente de que não tem mais a mínima representatividade popular e que sua 'esquerda' jamais seria eleita para coisa alguma neste país, lula quer manter o poder independente de eleições.
Aposta na ditadura do judiciário: quem manda é o STF.
Momento perfeito para pressionar velhos ministros chorões e substituí-los por sangue jovem e submissos à sua vontade.
O projeto de poder e vingança de lula é mais tenebroso do que parecia: não apenas vai destruindo o país, mas impede dessa forma sua recuperação.
Mesmo após a morte de lula, ou depois de qualquer mudança eventual de 'poder' fora do STF, seu plano estará vivo e atuante.
O que lhe garantirá uma lápide bonita e lustrosa -um herói- aos olhos dos cumpanheiros comunistas da AL, segundo seus sonhos dourados.
Fora do teatro, essa é a realidade dura de um país que já não tem senado ou câmara dos deputados para impedi-lo.
O decadente sistema político brasileiro apoia seu marionete, o que elimina qualquer solução interna para o Brasil.
A única solução possível é alguém vindo do exterior, porrete na mão -e disposto a usá-lo.
Nesse caso, é a resistência hoje nas mão de um pequeno grupo de exilados -Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo, Allan dos Santos, Ludmilla Lins e outros- que -goste-se deles ou não- ainda lutam para o país sair do pântano lamacento em que se encontra.
O preço pago por subestimar um psicopata quando subia os primeiros degraus do poder, ainda no ABC, para o país e para os brasileiros, é alto.
É o caos, o fim da liberdade, o atraso e a miséria resultante da incompetência atroz de quem só persegue o poder pelo poder.
E quer se eternizar.
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.