
Empresa gigante fecha as portas em Santa Catarina
19/10/2025 às 14:25 Ler na área do assinante
A Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, decretou a falência da Yeesco, empresa de Brusque que atuava no setor de confecções e estava em processo de recuperação judicial. A decisão marca o fim de uma tentativa frustrada de reestruturação financeira da companhia, que acumulava dívidas estimadas em R$ 73 milhões.
A Yeesco enfrentava uma crise profunda e se tornou uma das empresas mais reclamadas no Procon, especialmente por atrasos nas entregas de compras feitas pela internet. Como consequência da falência, o Procon determinou que a loja está proibida de realizar novas vendas online.
Com a decisão judicial, será publicada a relação completa dos credores da empresa, que incluirá funcionários e ex-funcionários com verbas trabalhistas pendentes, além de fornecedores e instituições financeiras. Após a divulgação da lista, será aberto um prazo para contestações e correções, seguido pelo levantamento de bens da empresa, que poderão ser vendidos para quitar parte das dívidas.
Conforme determina a legislação brasileira, os créditos trabalhistas terão prioridade nos pagamentos, seguidos por fornecedores, tributos e instituições financeiras. Ainda não há uma definição sobre como os consumidores que não receberam produtos comprados online serão ressarcidos.
O caso da falência da Yeesco tem origem em outubro de 2024, quando a empresa ingressou com pedido de recuperação judicial e apresentou um plano para o pagamento parcelado das dívidas. A proposta previa descontos expressivos e prazos de até dez anos, mas foi rejeitada por mais de 80% dos credores durante assembleia.
Tanto o Ministério Público quanto o administrador judicial consideraram o plano inviável e recomendaram a decretação da falência — posição que foi acatada pelo juiz responsável. O processo também revelou que, mesmo após o pedido de recuperação, a empresa contraiu novos débitos de aproximadamente R$ 980 mil.
Entre os credores, uma das fornecedoras possui cerca de R$ 40 milhões a receber. A Yeesco havia sugerido pagar o valor com um desconto de quase 50% e parcelamento em dez anos, proposta que acabou vetada.
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