URGENTE: Gigante jornal internacional repercute caso que vem atormentando Moraes
19/10/2025 às 18:55 Ler na área do assinanteO comentarista política Ana Paulo Henkel revelou que o o gigante Wall Street Journal "acaba de publicar mais uma matéria importantíssima sobre a perseguição política contra Filipe Martins e a FALSA ENTRADA nos EUA".
Eis o que diz a matéria:
CBP admite erro, mas continua evitando prestar contas no caso de Filipe Martins
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil — um ferrenho opositor de Jair Bolsonaro e de sua equipe — pôde usar, nas palavras da CBP, o “registro equivocado para justificar o encarceramento de meses do sr. Martins”. Essa prisão fez parte de um esforço de Moraes para pressionar membros do círculo íntimo do ex-presidente a fim de condená-los, junto com seus assessores, por tramar um golpe de Estado contra seu sucessor, o presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva.
Alguém dentro da CBP ou do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que supervisiona a agência, merece crédito extra por expor essa farsa. A CBP diz que a investigação continua, e isso é bom, porque o trabalho ainda não acabou. O caso tem todos os indícios de infiltração estrangeira dentro da CBP. Mas o público não saberá até descobrir quem invadiu o sistema da agência e inseriu o nome do sr. Martins com uma data de entrada falsa na página de “histórico de viagens” do site, e mais tarde criou o registro legal falso conhecido como I-94. E também o porquê. Além disso, por que demorou tanto para corrigir o registro I-94, e por que a página de “histórico de viagens” ainda não foi corrigida?
Bolsonaro perdeu a disputa pela reeleição em outubro de 2022. Antes e depois da votação, ele se queixou amargamente da falta de um processo para auditoria do sistema eletrônico de votação. Mesmo assim, ele voou para os EUA no fim de dezembro de 2022, e assim renunciou voluntariamente ao cargo, não comparecendo à posse de Lula em 1º de janeiro de 2023.
Em 8 de janeiro de 2023, durante um protesto pró-Bolsonaro em Brasília, vândalos invadiram o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Era um domingo; os prédios estavam vazios. Ainda assim, o ministro Moraes usou a invasão para acusar Bolsonaro de estar por trás de uma tentativa de derrubar Lula.
Para construir seu caso, o ministro tentou transformar aliados de Bolsonaro em delatores. A maioria permaneceu leal. Recompensas provavelmente não funcionariam — mas a CBP entregou ao ministro uma arma.
Em 8 de fevereiro de 2024, Filipe Martins foi detido no Brasil. Nenhuma acusação havia sido formalizada. Para mantê-lo preso, Moraes apontou para o nome de Martins na página de histórico de viagens da CBP, que indicava uma entrada em Orlando, Flórida, em 30 de dezembro de 2022. Ele afirmou que, como não havia registro oficial da saída de Martins do Brasil — como exige a lei —, isso provava que ele representava risco de fuga.
Martins afirma que Moraes precisava de uma justificativa para mantê-lo preso, a fim de coagi-lo a confessar sobre o suposto complô de Bolsonaro. Segundo ele, foi mantido em confinamento solitário, em uma cela sem janelas nem luz, por dez dias, de 23 de fevereiro a 4 de março. Ele foi libertado para prisão domiciliar após 183 dias e desde então está sob ordem de silêncio imposta pela Justiça. Foi indiciado em 22 de abril de 2025, acusado de participação no suposto golpe.
A página de histórico de viagens não é um documento legal. Por isso, em abril de 2024, a advogada de Martins na Flórida, Ana Bárbara Schaffert, entrou em contato com a CBP pedindo uma cópia do formulário I-94, que é emitido a todo estrangeiro não residente ao entrar nos EUA. Um funcionário da CBP em Orlando respondeu por e-mail que não havia nenhum I-94 para Martins em dezembro de 2022.
Um mês depois, um I-94 apareceu repentinamente. Era obviamente falso: o primeiro nome estava escrito incorretamente, o passaporte usado havia sido cancelado em 2021, e o tipo de visto estava errado. A advogada Schaffert contestou novamente a CBP em Orlando e apresentou documentos comprovando o erro — incluindo o e-mail original de Orlando informando que não havia I-94 para dezembro de 2022.
A CBP tentou encobrir o caso: corrigiu o erro de grafia, o número do passaporte e o tipo de visto. Schaffert afirma que todas as tentativas posteriores de resolver o problema resultaram em enrolação.
Os advogados de Martins processaram o governo federal norte-americano pedindo acesso aos registros da CBP que mostrariam quem inseriu o nome de Martins na página de histórico de viagens e quem criou o I-94 fraudulento. A CBP entregou os registros, mas ocultou os nomes dos funcionários envolvidos e as datas das inserções.
O caso está na fase de descoberta de provas (“discovery”). Enquanto isso, os americanos têm razão em perguntar o que a CBP está tentando esconder."
Certamente, esse é o caso que mais atormenta o ministro Alexandre de Moraes.
A "conta final" está chegando para Moraes... Quer saber do que realmente é capaz o ministro? No polêmico livro "Supremo Silêncio", toda a perseguição contra parlamentares, jornalistas e outros absurdos que começaram no famigerado Inquérito das Fakes News foram expostos! Nessa obra estão todos os relatos de censura, prisões e estranhas ações do judiciário que o "sistema" quer esconder à todo custo. Mas, como ter esse livro na mão? Clique no link abaixo:
https://www.conteudoconservador.com.br/products/supremo-silencio-o-que-voce-nao-pode-saber
Veja a capa:
da Redação