A velha e putrefata mídia legitima a tirania em esdrúxulos editoriais

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Tanto o Estadão quanto a Folha publicaram editoriais condenando a pressão militar que Donald Trump vem exercendo contra um dos regimes mais brutais e corruptos do planeta — o regime comunista venezuelano, responsável por transformar um país outrora próspero num laboratório de miséria, censura e repressão.

É sempre o mesmo roteiro: os militantes de redação de esquerda até se permitem críticas pontuais ao chavismo, apenas o suficiente para manter uma aparência de “equilíbrio jornalístico”. Mas, no momento em que algo realmente ameaça o regime — seja uma pressão internacional, uma sanção econômica, ou agora, uma ofensiva diplomática e militar dos Estados Unidos — eles correm em sua defesa, invocando o velho discurso da “soberania nacional” e da “estabilidade regional”.

O resultado é previsível: em nome da “paz”, legitimam a tirania; em nome da “democracia”, protegem ditadores. A Folha, que acusa Washington de “promover instabilidade na América Latina”, ignora deliberadamente que a única instabilidade real vem dos regimes autoritários — como o de Nicolás Maduro — que reprimem, torturam e exilam milhões de cidadãos.

O mesmo mecanismo se repete no Brasil. Para manter o verniz de independência, esses veículos fazem “críticas construtivas” ao regime de censura e perseguição política, mas imediatamente levantam a bandeira da “defesa das instituições” ou da “democracia” sempre que o sistema é confrontado de fato. É uma simulação de jornalismo crítico — na verdade, um escudo ideológico para proteger o poder estabelecido.

Como ensinava Lenin, o jornal deve ser o “organizador coletivo” do partido. Décadas depois, Stálin transformaria essa ideia em dogma: a imprensa como linha de frente da máquina de poder.

Leandro Ruschel.

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da Redação