A “pax terrorista” do Hamas e o silêncio ensurdecedor da esquerda
23/10/2025 às 11:19 Ler na área do assinanteEditorial do Estadão descreve com precisão o atual desenrolar dos acontecimentos em Gaza: o Hamas aproveitando a retirada das tropas israelenses para retomar o território e suas práticas de achaque ao seu próprio povo, sob o olhar complacente do Ocidente. Quando Netanyahu afirmou que seu objetivo com a guerra era a “aniquilação do Hamas”, muitos o consideraram irrealista, dado que se trata de um movimento profundamente enraizado na população de Gaza. Agora, depois do “acordo de paz” que está servindo apenas para o reagrupamento do grupo terrorista, talvez comece a cair a ficha do mundo ocidental.
A esse respeito, lembrei-me do affair Altalena, nos primórdios do estabelecimento do Estado de Israel, em 1948.
Logo após a independência, o primeiro-ministro Ben Gurion começou a reunir todos os movimentos de defesa de Israel, espalhados em grupos independentes, sob o exército nacional, que recebeu o nome de FDI - Forças de Defesa de Israel. Um desses grupos, o radical Irgun, sob o comando do futuro primeiro-ministro Menachen Begin, se recusou a entregar suas armas para as FDI. Um carregamento de armas estava vindo da Europa para armar o Irgun, a bordo do navio Altalena. Ben Gurion não teve dúvidas: diante da recusa da entrega das armas, mandou bombardear o Altalena, matando compatriotas e afundando o carregamento de armas.
O Irgun era o Hamas de Israel, um grupo terrorista fundamentalista, que desejava varrer os árabes da Palestina. Ben Gurion não tolerou esse tipo de dissidência, inadmissível em um Estado nacional. Resta saber onde está o Ben Gurion dos árabes da Palestina.
Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.
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