

“Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é que é loucura”. (Zenão de Cítio Zenon).
Erasmo de Rotterdan em 1509 escreveu um livro intitulado “O Elogio da Loucura”. Segundo Erasmo, “Apenas sete dias bastaram para escrever a obra, graças à absoluta liberdade de concepção e total ausência de compromissos”. Lula, o Presidente do Brasil, em 2025, viaja pelo mundo, mas carece de inteligência para exprimir qualquer coisa que manifeste racionalidade e assim como a “Loucura” de Erasmo tem uma total ausência de compromisso.
O que ele faz é revelar aos homens dos países desenvolvidos o resultado de toda esculhambação e loucura que leva um povo a eleger um semi-analfabeto, condenado-descondenado pelos amigos do STF, para dirigir uma nação.
Ele é a “joia rara” brasileira. É o espelho da mediocridade onde se miram os que se apossaram da nação. Um legitimo representante da idiotice que vigora no país. É o resultado de dezenas de anos de governo das esquerdas. É um autêntico emissário de tudo aquilo que os progressistas representados pelos “políticos”, “intelectuais”, “fessores” e “artistas” impuseram ao povo brasileiro.
Erasmo abre seu livro com o discurso da Loucura. Ela mostra a todos os homens como eles se sentem satisfeitos quando um louco aparece:
- “Embora os homens costumem ferir a minha reputação e eu saiba muito bem quanto o meu nome soa mal aos ouvidos dos mais tolos, orgulho-me de vos dizer que esta Loucura, sim, esta Loucura que estais vendo é a única capaz de alegrar os deuses e os mortais.
A prova incontestável do que afirmo está em que não sei que súbita e desusada alegria brilhou no rosto de todos ao aparecer eu diante deste numerosíssimo auditório.
Com efeito, como no instante em que surge no céu a brilhante figura do sol, ou como quando, após um rígido inverno, retorna a primavera com suas doces aragens e vemos todas as coisas tomarem logo um novo aspecto, matizando-se de novas cores, contribuindo tudo para de certo modo rejuvenescer a natureza, assim também, logo que me vistes, transformastes inteiramente as vossas fisionomias. Bastou, pois, a minha simples presença para eu obter o que valentes oradores mal teriam podido conseguir com um longo e longamente meditado discurso: expulsar a tristeza de vossa alma”. ( pág. 9)
Lula, assim como a “Loucura” de Erasmo, passeia pelo mundo discursando e mostrando a avacalhação que arruína o povo brasileiro, pois ele é o legitimo representante do país: semi-analfabeto e irracional. É o Presidente “eleito”:
- “Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca de gente que vende porque tem gente que compra, de gente que compra porque tem gente que vende”. (Lula discursando em Jacarta).
Lula com sua loucura e seu discurso enviesado, baniu a tristeza da alma de todos os homens de bem. Espantados os habitantes de Jacarta e os poucos brasileiros realmente alfabetizados, começaram a refletir sobre a assertiva de que traficantes são “vítimas” dos usuários de drogas. Talvez o filósofo Lula tenha inventado novos valores. Talvez esse senhor que veio do Terceiro Mundo seja um novo Avatar e essa seja uma nova filosofia. O “Çábio” brasileiro ainda defendeu um “combate aos usuários”.
Erasmo, através da Loucura, revela que ela afirma que seu nascimento é divino e apresenta quem a acompanha, seus adoradores ou seu séquito de criadas:
- “É Plutão, deus das riquezas, o meu pai. Sim, Plutão (sem que o levem a mal Hesíodo, Homero e o próprio Júpiter), pai dos deuses e dos homens; Plutão, que, no presente como no passado, a um simples gesto, cria, destrói, governa todas as coisas sagradas e profanas; Plutão, por cujo talento a guerra, a paz, os impérios, os conselhos, os juízes, os comícios, os matrimônios, os tratados, as confederações, as leis, as artes, o ridículo, o sério (ai! não posso mais! falta-me a respiração), concluamos, por cujo talento se regulam todos os negócios públicos e privados dos mortais...
Não invejo, pois, ao supremo Júpiter, o ter sido amamentado pela cabra Amaltéia, pois que duas graciosíssimas ninfas me deram de mamar: “Mete” (a “Embriaguez”), filha de Baco, e Apedia (a “Imperícia”), filha de Pã. Ainda podeis vê- las, aqui, no consórcio das outras minhas sequazes e companheiras.
Se, por Júpiter, também quereis saber os seus nomes, eu vo-lo direi, mas somente em grego. Estais vendo esta, de olhar altivo? É “Filavtia”, isto é, o amor-próprio. E esta, de olhos risonhos, que aplaude batendo palmas? É “Kolaxia”, isto é, a adulação. E, a outra, de pálpebras cerradas parecendo dormir? É “Lethes”, isto é, o esquecimento. E aquela, que se acha apoiada nos cotovelos, com as mãos cruzadas? É “Misoponia”, isto é, o horror à fadiga. E esta, que tem a cabeça engrinaldada de rosas, exalando essências e perfumes? É “Idonis”, isto é, a volúpia. E a outra, que está revirando os olhos lúbricos e incertos e parece dominada por convulsões? É “Ania”, isto é, a irreflexão. Finalmente, aquela, de pele alabastrina, gorducha e bem nutrida, é “Trofís”, isto é, a delícia. Entre essas ninfas, podeis distinguir ainda dois deuses: um é “Komo”, isto é, o riso e o prazer da mesa; o outro é “Nigreton Hypnon”, isto é, o sono profundo”. ( Pág. 13/14).
Assim como a “Loucura”, Lula também é acompanhado de sequazes e companheiros: os aduladores, os esquecidos de seus atos de corrupção, os incapazes de refletir sobre qualquer coisa, os que estão cheios de amor-próprio e soberania, os que riem de todos os males e se refestelam nos prazeres da mesa e em esvaziar os bolsos dos outros.
Eis algumas idiotices ditas por Lula neste terceiro mandato, retiradas da coluna de Bonin da Revista Veja:
- “Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”. Depois do discurso sem-noção, Israel declarou Lula “persona non grata”. (Discurso durante a abertura da cúpula da União Africana).
Lula diz que “Brasil não tem heróis” e, acredite, ele assume o posto
- “Neste país, vocês perceberam que a gente não tem herói? Todo país tem um monte de herói, esse não tem. Só tem Tiradentes”.
A plateia começou então a gritar o nome de Lula. E ele não teve dúvida, dizendo que “eu achava que era preciso mudar” esse preocupante quadro de inexistência de um herói tupiniquim. Ele é o herói, pois fez o impossível:
- “E, pois bem, nós ganhamos as eleições (…) E, aí, a gente começou a tentar fazer coisas impossíveis de fazer”. (Discurso em Araraquara).
Não é a primeira vez que o petista mergulha nesses delírios. Em 2018, antes de ser preso pelos crimes investigados na Lava-Jato, o petista disse:
- “Eu não sou um ser humano, sou uma ideia”.
E mais besteiras ao falar do desastre do Boeing 737, acompanhado de um “ainda bem”, e problemas de fabricação nesse tipo de avião. Dois acidentes com esse avião mataram 346 pessoas em 2018 e 2019.
- “Nós estamos vendendo até coisas que não temos de tanto que as pessoas acreditam que a gente tem. Ainda bem que a Boeing teve um desastre e não quis mais a Embraer. Ela agora voltou a ser uma coqueluche no mundo da aviação”, diz Lula num vídeo da reunião que circula nas redes.
Agora um “castigo” de Deus contra quem denunciou a corrupção petista nas obras dos estádios (2014) e a péssima qualidade dos serviços públicos nas gestões de Dilma Rousseff:
- “Vocês estão lembrados de quando nós começamos a fazer a Copa do Mundo, a quantidade de denúncias de corrupção nos estádios. E muita gente inventou aí – da direita mesmo – ‘tudo tem que ser padrão FIFA … na tentativa de desmoralizar a Copa do Mundo. E Deus é justo, nós tomamos de 7 a 1 naquela copa do mundo da Alemanha. Já que é para castigar, vamos castigar”, disse Lula. (Discursando na posse da nova presidente da Petrobras).
Em meados de 2024, o petista anunciou investimentos no setor audiovisual e se meteu a definir o que era arte:
- “Eu sou da turma em que artista, cinema e novela não é (sic) para ensinar putaria. É para ensinar cultura, contar história, contar narrativas, e não para dizer que nós queremos ensinar as crianças coisas erradas. Nós só queremos fazer aquilo que se chama arte. Quem não quiser entender o que é arte, dane-se”. (Discursando no Rio de Janeiro).
O livro de Erasmo, “O Elogio da Loucura”, é uma sátira a todos os indivíduos insignificantes que se acreditam superiores, esse “animalzinho, tão pequeno e de tão pouca duração, que vulgarmente se chama homem”.
Nele todos os valores estão invertidos e a razão, o bom-senso, a seriedade são fustigados, enquanto a loucura é louvada. “Todas as coisas são de tal natureza que, quanto mais abundante é a dose de loucura que encerram, tanto maior é o bem que proporcionam aos mortais.”.
Lula é um desses seres infectados pela “Moria” (estultícia), que é um “atributo ou característica daquele que é ou se apresenta de modo estúpido.
- Quanto mais ignorantes, tanto mais perfeitos se julgam em sua arte, e, assim prevenidos em benefício próprio, aproveitam todas as ocasiões para celebrar os próprios louvores. Mas, não penseis que não encontrem quem os aplauda, pois toda tolice, por mais grosseira que seja, sempre encontra sequazes. Mas, ainda é pouco: quanto mais contrária ao bom senso é uma coisa, tanto maior é o número dos seus admiradores, e constantemente se vê que tudo o que mais se opõe à razão é justamente o que se adota com maior avidez. Perguntar-me-eis por que? Pois já não vos disse mil vezes? É porque quase todos os homens são malucos. (Pág. 59).
O comportamento insensato de Lula é exposto para o mundo inteiro julgar, mas ele tem olhos apenas em sua reeleição, em poder. A campanha antecipada e os gastos exorbitantes do dinheiro público em busca de um quarto mandato não são punidos, nem coibidos pela Justiça Eleitoral, muitos menos vistos ou criticados pela grosso da população brasileira que está completamente alienada pelo discurso de soberania e bolsas de todos os tipos e não tem tempo de pensar no futuro negro que nos aguarda.
Envolvidos totalmente pela propaganda petistas que adoça a situação brasileira na televisão, mostrando um país onde não existe brutalidade, nem roubos, nem mortes violentas, nem assaltantes, nem injustiças, nem fome, nem pobreza, apenas orgulho, os brasileiros caminham como carneiros ao matadouro.
- “Lula, historicamente, como o PT e a esquerda em geral, são useiros e vezeiros em passar pano para infratores. Um menor roubou um celular? Coitado, precisa de acolhimento. Um ladrão foi preso em flagrante? Culpa da sociedade capitalista. Um estuprador é seviciado na prisão? Merece ser tratado com dignidade”. (Lula sincerão: “Meu traficante, Minha vítima” - Ricardo Kertzman).
- “Pois já não vos disse mil vezes? É porque quase todos os homens são malucos”. (O Elogio da Loucura- Erasmo de Pág. 59).
Bom semana a todos.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)













