E agora Erika Hilton... Grupo LGB racha e se separa do movimento TQIA+ e chega ao Brasil

27/10/2025 às 11:20 Ler na área do assinante

A Aliança LGB, organização fundada no Reino Unido em 2019, está expandindo sua presença no Brasil com uma proposta que separa as pautas de orientação sexual das questões de identidade de gênero. O grupo, que já conta com 50 integrantes no país, defende que os direitos de lésbicas, gays e bissexuais devem ser fundamentados no reconhecimento do sexo biológico, rompendo com as letras "TQIA" da sigla LGBTQIA+.

O manifesto internacional da Aliança foi lançado em setembro de 2025 e já alcançou 17 países além do Reino Unido. No Brasil, o grupo concentra seus esforços em duas frentes principais: preservar o conceito de sexo biológico em documentos oficiais e garantir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A divergência central entre a Aliança LGB e o movimento LGBTQIA+ tradicional está na definição de gênero. Para o grupo, gênero é uma construção social vinculada ao sexo biológico determinado no nascimento, enquanto a comunidade trans entende o gênero como uma identidade que pode ser independente das características biológicas.

"Ignorar a realidade biológica e a existência do sexo é também negar a existência da atração sexual por pessoas do mesmo sexo", argumentam os membros do grupo em seu manifesto, destacando as implicações dessa diferença conceitual para pessoas homossexuais e bissexuais.

A organização se opõe a procedimentos de transição de gênero para menores de idade. Na semana passada, tentou participar como parte interessada na ação do STF sobre a constitucionalidade da resolução do Conselho Federal de Medicina referente a procedimentos transexualizantes em jovens. A tentativa não se concretizou antes da decisão do plenário, que na quarta-feira (22) manteve a norma que estabelece restrições a tais procedimentos.

Para a Aliança, estas questões devem ser analisadas com base em evidências científicas, "principalmente quando envolvem crianças e adolescentes em procedimentos irreversíveis".

O posicionamento do grupo tem gerado acusações de transfobia e de alinhamento com setores conservadores, alegações que seus integrantes rejeitam. "Discordar de políticas e ideologias não é o mesmo que discriminar pessoas", afirmam. "Nosso compromisso é com a realidade material, a ciência e os direitos humanos universais."

A Aliança se define como suprapartidária, não recebe financiamento externo e está aberta ao diálogo com todos os setores da sociedade. Seus membros enfatizam que suas críticas não são direcionadas às pessoas trans, mas ao que chamam de "ideologia de gênero" e às políticas públicas relacionadas a este conceito.

Entre os objetivos do grupo para o Brasil está a criação de uma legislação específica para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Queremos um projeto de lei que assegure a manutenção do casamento entre pessoas do mesmo sexo e a contagem precisa dos crimes cometidos, sem distorções que ocorrem quando gênero e sexo são tratados como sinônimos", explicam.

A Aliança também defende a retomada de discussões centradas nas questões particulares de lésbicas, gays e bissexuais, que consideram ofuscadas pelas teorias de gênero nos últimos anos.

A Antra, uma das principais organizações brasileiras de defesa dos direitos de pessoas trans, contestou a posição da Aliança LGB. "A luta pelo movimento LGBTQIA+ só será completa quando for por todas as pessoas, incluindo travestis e pessoas trans. A separação proposta pela aliança não visa enfraquecer o movimento, mas sim garantir um espaço para que a realidade dos LGBs seja respeitada sem imposições externas", afirmou a entidade, destacando a importância da unidade "se for por todas as pessoas".

Para os próximos anos, a Aliança LGB planeja intensificar sua atuação no Brasil, buscando parcerias com organizações que compartilhem sua visão sobre direitos baseados no sexo biológico e na orientação sexual.

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