Tudo sobre futebol feminino: campeonatos, equipas e jogadoras

Ler na área do assinante

Queres um mapa rápido e útil do futebol feminino? Aqui tens: como estão os campeonatos por cá e lá fora, onde encontrar futebol feminino hoje na TV e quem são as jogadoras que puxam o nível para cima.

A convidada Manuela Almeida Carvalho, especialista em marketing desportivo, ajuda-nos a ler o momento com outra lente: o crescimento competitivo das jogadoras, o salto de qualidade nas transmissões e a forma como o público começa a consumir o futebol feminino com mais critério.

Futebol feminino seleção: crescimento que já não é tendência, é realidade

Em 2023, o Mundial da FIFA bateu recordes de assistência e bilhética. A própria FIFA registrou vendas a rondar os dois milhões de bilhetes, tornando-o o torneio mais assistido de sempre do lado feminino.

Na Europa, as bancadas também mudaram de escala. A UEFA lembra que a final do Women's EURO 2022 levou 87.192 pessoas a Wembley, um novo máximo para a competição.

Campeonatos: o que seguir em Portugal e lá fora

Em Portugal, a pirâmide do futebol feminino é gerida pela FPF e tem ganho profundidade competitiva, da Liga BPI às divisões inferiores, com formatos e regulamentos publicados online.

Para contextos europeus, a UEFA Women’s Champions League é hoje um palco de massa, com assistências a subir e grandes clubes a puxarem pelo espetáculo.

Se gostas de seguir a seleção portuguesa de futebol feminino, vale recordar a estreia em Mundiais na edição de 2023, um marco histórico que consolidou visibilidade e exigência. Para aquecer a memória, a estreia foi frente aos Países Baixos.

“A bola é redonda, o jogo dura noventa minutos e tudo o resto é apenas teoria." – Lucy Bronze (internacional inglesa).

E para quem ainda pensa que o futebol é só dos homens, a realidade já deu a volta. As buscas por “futebol feminino seleção” estão ao rubro em todo o mundo, e Portugal não é exceção. O interesse cresce a cada jogo, e com ele cresce também o respeito por uma geração que está a pôr o nome do país no mapa.

Seleção Feminina de Futebol: Onde ver?

Queres atalhos diretos para ver futebol feminino hoje na tv? Faz assim

  1. Consulta a grelha da RTP - jogos em canal aberto e RTP Play aparecem no dia, com destaque para transmissões nacionais e europeias.

  2. Espreita o hub de desporto da RTP - a secção agrega calendários e agendas úteis (inclui Liga dos Campeões Feminina quando há português em campo).

  3. Cruza com plataformas oficiais (UEFA/FIFA) - para highlights e programas pós-jogo, sem riscos e com qualidade.

Lembra-te: geoblocking existe, portanto, confirma sempre a disponibilidade em Portugal. Ainda assim, entre grelhas abertas e plataformas oficiais, consegues seguir o essencial do futebol feminino, com qualidade e segurança.

É muito importante que a UEFA organize estes eventos, porque queremos mais mulheres no futebol, mais treinadoras.” – Sarina Wiegman (selecionadora de Inglaterra).

Equipas a seguir (Portugal e Europa)

Começa por escolher equipas com identidade forte. Em Portugal, vale acompanhar o Benfica, Sporting e Braga. Trazem estilos diferentes e dão-te contexto para ler o futebol feminino com mais clareza. Lá fora, clubes como o Barcelona, Chelsea e Lyon mostram-te o que é jogar com bola, pressão alta e cultura de detalhe.

Para acompanhar estas equipas com critério, vale cruzar resultados, estatísticas e tendências semanais. Há hoje vários projetos que reúnem essa informação de forma acessível. A equipa da MightyTips em Portugal é um bom exemplo: produz resumos e agendas úteis para quem quer perceber o momento de forma clara.

Jogadoras em foco: as portuguesas e as “craques mundiais”

Aqui tens as “Ronaldas” e “Messis” do feminino, primeiro as nossas, depois as internacionais.

Portuguesas a seguir de perto

  • Kika Nazareth (SL Benfica, médio-ofensiva): visão de jogo, último passe e remate de fora. Joga entre linhas com calma e maturidade.
  • Jéssica Silva (SL Benfica, avançada/ala): 1x1 elétrico, arranque curto e cruzamento tenso. Decide em transição.
  • Diana Silva (Sporting CP, avançada): ataque à profundidade, desmarcação no lado cego e frieza na hora do golo.

As estrelas internacionais (para comparar padrões)

  • Alexia Putellas (Barcelona, médio): controlo do ritmo, orientação corporal e passe a rasgar.
  • Aitana Bonmatí (Barcelona, médio): chegada à área, condução vertical e remate em meia-distância.
  • Sam Kerr (Chelsea, avançada): movimentos em profundidade, cabeceamento e oportunismo.
  • Marta (Brasil, avançada/10): referência histórica. Criatividade, finta curta e liderança competitiva.
  • Ada Hegerberg (Lyon, avançada): ataque ao primeiro poste, leitura de cruzamentos e instinto finalizador.

Conclusão

Se queres entrar a sério na cena do futebol feminino, começa por dois passos: segue um campeonato e define a tua rotina de transmissões regulares. O resto vem com o tempo: perceber padrões, reconhecer talentos e acompanhar a evolução do lado feminino do futebol. O momento é bom e vai ficar melhor, mais jogos, mais públicos, mais qualidade.

A Manuela Almeida Carvalho reforça a ideia-chave: quanto mais visibilidade e regularidade tiver o jogo, mais cresce a ligação entre o público e a modalidade.