Trump já tem em mãos relatório sobre a atuação do Comando Vermelho nos EUA

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O governo do Rio de Janeiro entregou à administração de Donald Trump um relatório detalhado sobre as operações do Comando Vermelho em território norte-americano. O documento foi fornecido há cerca de oito meses ao Consulado dos Estados Unidos no Rio, conforme revelaram nesta quarta-feira (29) fontes próximas ao governador Cláudio Castro.

O relatório, elaborado pela Inteligência da Secretaria de Segurança Pública fluminense, apresenta evidências que, segundo o Estado do Rio, comprovariam a classificação do Comando Vermelho como organização terrorista. O documento detalha a expansão das atividades criminosas da facção para a América do Norte e seus métodos de atuação no Brasil.

A iniciativa do governo fluminense busca fortalecer a cooperação com autoridades norte-americanas no combate à organização criminosa. Um dos principais objetivos é conseguir que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro americano imponha sanções contra as lideranças do Comando Vermelho.

Esta ação do Rio alinha-se à política implementada por Trump desde o início de seu atual mandato. A administração norte-americana tem buscado classificar cartéis ligados ao tráfico internacional como Organizações Terroristas Estrangeiras através do Departamento de Estado.

O posicionamento do governo estadual diverge significativamente do governo federal brasileiro. A administração de Lula considera tanto o Comando Vermelho quanto o PCC como organizações criminosas, mas não como grupos terroristas. O argumento central é que as atividades dessas facções não são motivadas por questões religiosas ou de ódio.

O governo brasileiro também expressa preocupação com as implicações internacionais dessa classificação. Países que abrigam organizações terroristas enfrentam severas restrições para realizar transações comerciais e financeiras no cenário internacional.

Na semana passada, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, abordou esta questão. Ele destacou que "normalmente, a classificação de um grupo ou de uma pessoa como terrorista envolve certo grau de subjetividade".

"Para evitar esse subjetivismo, a nossa legislação estabeleceu que grupos terroristas são aqueles que causam grave perturbação social ou política e que têm uma motivação ideológica, entre outros critérios. Isso é diferente das organizações criminosas. Elas são mais fáceis de identificar, porque praticam crimes previstos no Código Penal e em outras legislações específicas. Não têm relação com o terrorismo. São organizações de outra natureza. Não há, portanto, qualquer intenção de confundir esses dois conceitos", afirmou Lewandowski.

Depois de tudo o que ocorreu ontem, não deve pairar mais dúvidas. Sim, são terroristas, movidos pelo ódio.

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da Redação