Soberano é o POVO

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“Defender a Venezuela da intervenção dos EUA não é defender Maduro, mas defender a soberania de um país” (De uma esquerdopata, no Facebook)

Soberania? No caso da Venezuela? Isto é discurso típico de petista e adjacências: gente do PSOL, PCdoB et caterva.

Em uma democracia, o poder soberano é exercido pelo POVO, através de seus representantes LEGITIMAMENTE eleitos: o chefe do Poder Executivo e os membros do Poder Legislativo.

Como entender soberania em um país em que o mandatário Presidente da República) foi DERROTADO nas urnas em 85%? dos votos? Onde fica a soberania – que necessariamente é do POVO – neste caso em que um canalha rouba o poder e a vontade do POVO?

Soberano há de ser o POVO e não um reles ditador - fraudador da vontade do POVO expressa nas eleições - narcotraficante, chefe de dois grandes cartéis do tráfico: “Cartel de Los Soles” (chefiado pelo Exército bolivariano) e o “Cartel Tren de Aragua”, que já infestou alguns estados dos EUA.

Maduro usurpou a soberania do POVO venezuelano pela força, matou já mais de 900 cidadãos daquele país, roubou a Presidência, que deve pertencer ao POVO, e produziu uma diáspora de mais de três milhões de pessoas. Não bastasse isso, o podre do Maduro já infiltrou mais de um milhão de bandidos dos seus cartéis nos Estados Unidos, levando o caos e o crime descontrolado a alguns Estados americanos. Sem falar, claro, que este monstro, Maduro (amigo e hermano de Lula, não esqueçamos!), tem inundado os Estados Unidos com drogas, tais como cocaína e, pior, Fentanil, provocando a desgraça e morte de milhares jovens naquele país.

Este discurso torto sobre soberania, acima citado, não foi, mas poderia ter sido usado pelo PT – se esta organização criminosos existisse à época – contra os países aliados que INVADIRAM a Alemanha e, em 1945, destruíram a desgraça do nazismo. Este mesmo argumento imbecil poderia também ter sido usado – pelo PT e adjacências, claro – contra os países aliados (Estados Unidos à frente) que destruíram a máquina de guerra do Japão ao fim da 2ª Guerra Mundial, invadiram o país, desmontaram a máquina militarista, impuseram uma Constituição democrática e construíram uma bela democracia onde antes imperava um ditadura ferrenha. Sem dúvida, o coro canalha contra os aliados e em favor das “soberanias” da Alemanha nazista e do Japão – coro liderado pelo defensor do narcotráfico e picareta maior da república LUIZ IGNORÁCIO LULA DA ÇILVA – estaria em plena efervescência, se a época fosse outra.

É por isso que eu tenho – parafraseando Ulysses Guimarães – ódio e nojo da esquerdas. A esquerdas deixaram de ser, há muito tempo, ideologias política e transformaram-se em doença psicossocial.

Defender a Venezuela de uma invasão americana significa, ipso facto, defender uma ditadura monstruosa e um ditador ditador assassino cruel, que sequestrou e destruiu um país, produziu uma diáspora trágica e inundou os EUA com cerca de um milhão de bandidos narcotraficantes. Do mesmo modo, defender a não invasão da Alemanha (ou do Japão, ou da Itália) em   1945 era equivalente a defender Mussolini e Hitler e seu regime criminoso, bem como o império militarista japonês.

Sonho com o dia em que a Venezuela seja invadida e Maduro arrancado à força do poder pelos EUA, que este enfrente a Justiça dos EUA e, preferentemente, encare a forca própria dos criminosos de guerra.

Mas que não caia sozinho: que leve consigo seus mais vistosos aliados, ‘cumpanheros’ de todas as horas, que também construíram uma carreira política estribados no dinheiro do petróleo venezuelano e do narcotráfico.

A soberania é do POVO e não é biombo a proteger monstros corruptos e/ou sanguinários.

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma ‘Honorary Session’, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007—Ex-Coordenador de Pós-Graduação das Engenharias III da CAPES/MEC - Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.