
PEC da segurança pública: Lula enfraquece os estados e fortalece os narcoterroristas
31/10/2025 às 19:48 Ler na área do assinante
A operação policial no Complexo do Alemão, realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro sob o comando direto do governador Cláudio Castro, chocou o país e o mundo em razão do poder bélico nas maos dos narcoterroristas.
Quatro policiais tombaram em combate, heróis que deram a vida em defesa da sociedade. Em contrapartida, mais de uma centena de narcoterroristas foram neutralizados, todos portando fuzis de guerra. Mais outra centena presa. O resultado foi uma ação eficiente e corajosa, que demonstrou a força e a determinação dos agentes de segurança estaduais diante da omissão do governo federal.
Mas o que mais chama atenção não é a dimensão da operação, e sim a postura do governo Lula. O Palácio do Planalto se negou a oferecer qualquer tipo de apoio. O governador do Rio de Janeiro solicitou ajuda da Marinha e da Polícia Federal, ambas, subordinadas a Brasília, recusaram-se a participar. O silêncio cúmplice do Ministério da Justiça diante da guerra travada nas comunidades fluminenses é, no mínimo, vergonhoso.
Enquanto o sangue de policiais escorria pelas vielas do Alemão, o ministro Ricardo Lewandowski se perdia em discursos vazios e disputas internas. E o presidente Lula, em vez de defender quem combate o crime, preferiu afirmar à imprensa internacional que “traficantes são vítimas dos usuários”. Um insulto às famílias das vítimas, às polícias e a todos os brasileiros que vivem sitiados pelo crime organizado.
A incompetência do governo federal na área da segurança pública é gritante. Em quase três anos de mandato, nenhuma política eficaz foi implementada. O narcotráfico avança, as facções se expandem e o cidadão de bem vive refém. Agora, Lula e sua bancada de parlamentares apoiadores de narcotraficantes, querem empurrar goela abaixo do país uma "PEC da Segurança Pública" que, na prática, retira poderes dos governadores e centraliza decisões em Brasília.
É o cúmulo do autoritarismo. Quem nunca combateu o crime quer mandar em quem arrisca a vida no front.
Essa proposta é mais do que um erro, é um golpe contra os estados, contra as polícias e contra o povo brasileiro. É a tentativa de enfraquecer aqueles que lutam contra o crime, para fortalecer um governo que, na prática, tem se mostrado tolerante com o avanço das facções.
O Congresso Nacional precisa reagir. Não se trata de uma disputa política, mas de uma questão de sobrevivência nacional. Enquanto o governo federal se omite, as comunidades são dominadas, os traficantes se armam e os brasileiros honestos pagam o preço.
O Brasil não pode aceitar que quem não combate o crime queira controlar quem o enfrenta. A segurança pública não pode ser entregue a quem faz discurso em vez de ação. O povo brasileiro já entendeu quem está do lado da lei e, principalmente, quem se esconde atrás dela.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.













