
Líder do CV que fugiu da megaoperação no Rio é preso de maneira inusitada em SP
31/10/2025 às 20:16 Ler na área do assinante
Antônio de Jesus Cabral, de 40 anos, apontado como liderança do Comando Vermelho (CV), foi preso na rua 25 de Março, no centro de São Paulo, nessa quinta-feira (30). A captura ocorreu após o sistema de monitoramento Smart Sampa identificar o criminoso que estava foragido desde 2022.
Segundo a prefeitura de São Paulo, Cabral fugiu do Rio de Janeiro antes da grande operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou em mais de 120 mortes e 113 prisões.
A Polícia Civil do Rio identifica Cabral como líder de um grupo especializado em fraudar concursos públicos. O esquema oferecia cursos preparatórios com acesso a conteúdos sigilosos de provas, causando prejuízos estimados em R$ 70 milhões.
Em julho de 2022, a 1ª Vara Criminal de Niterói do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) expediu mandado de prisão contra Cabral. O documento tem validade de 20 anos e lista crimes como associação criminosa, violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro.
Agentes de segurança pública informam que, antes de ser localizado no centro paulistano, Cabral se hospedava em edifícios de alto padrão no Jardim Anália Franco, na zona leste da capital. A captura foi registrada em vídeo, documentando o momento exato da abordagem.
A prisão foi realizada por agentes da Inspetoria de Operações Especiais (IOPE) que faziam patrulhamento próximo ao Mercado Municipal. Após a identificação pelas câmeras do Smart Sampa, os policiais abordaram o suspeito que caminhava pela região comercial.
Cabral foi encaminhado ao 8º Distrito Policial (DP), na região central de São Paulo, onde permaneceu na carceragem à disposição da Justiça. Durante os procedimentos, surgiu a suspeita de que ele teria saído de uma das áreas alvo da megaoperação realizada no Rio de Janeiro.
O advogado Erlande Nunes, responsável pela defesa de Cabral, declarou que seu cliente não possui qualquer envolvimento com organizações criminosas. O defensor afirma que a prisão seria resultado de inconsistências documentais entre sistemas judiciais e uma estratégia política da Prefeitura de São Paulo para promover o programa de reconhecimento facial implementado na cidade.
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