

"Nós somos apenas uma espécie avançada de macacos em um planeta pequeno de uma estrela bastante comum. Mas nós podemos entender o universo. Isso nos torna especiais." (Stephen Hawking).
Os macacos são bichos astuciosos. Eles são rápidos em pegar coisas. São ardilosos. Algumas espécies são muito conhecidas: macaco-aranha, macaco-barrigudo, muriquis, macaco-prego, macaco-de-cheiro, saguis, mico-leão, sauá ou guigó, parauaçu, cuxiú e uacari. Todos são brasileiros.
A ciência afirma que para ser considerado macaco precisa ter cauda (rabo). Portanto, gorilas, orangotangos, chipanzés e bonobos não são macacos, mas sim, Hominoides, isto é, membros da família dos grandes primatas que inclui os humanos modernos, chimpanzés, gorilas e orangotangos, além de todos os seus ancestrais extintos.
Pertencemos a ordem dos mamíferos e somos classificados dentro dessa ordem devido a características compartilhadas, como um cérebro grande em relação ao corpo e a posse de mãos ágeis e visão frontal.
Atualmente os “progressistas de plantão”, principalmente nos estádios, processam qualquer um que comparar um homem a um macaco. Esse é o pecado dos pecados. O crime dos crimes! Esse ato torna o sujeito um racista! Pobre ciência! Pobre conhecimento!
Qualquer dia os que fazem ciência vão em cana neste brazilzão dos “artistas” que não sabem o que é arte e dos “petistas/comunas” sem noção, admiradores das ditaduras sangrentas e que vivem falando em democracia.
O povo japonês, inspirando-se nos macacos, idealizou os “3 macacos sábios”: Mizaru (que cobre os olhos, o que não vê o mal), Kikazaru (que cobre os ouvidos, o que não ouve o mal) e Iwazaru (que cobre a boca, o que não fala o mal). Assim, Mizaru é o macaco que não vê o mal, cobrindo os olhos. Kikazaru é o macaco que não ouve o mal, tapando os ouvidos. E Iwazaru, o macaco que não fala o mal, cobrindo a boca.
O povo brasileiro, na sua sabedoria infinita, imitando os japoneses, criou um novo tipo de símio: “o Macaco Gordo”. Ele vive nas entranhas do poder, é semelhante aos humanos da Terra dos Papagaios e sobrevive de enganar as pessoas simples.
“Macaco Gordo” é o cara que sabe das “coisas”. Ardiloso, cheio de bossa, conhece todos os caminhos, falante, explica que as passagens que ele aponta sempre levam ao triunfo. Quem quebra galho é macaco gordo – a expressão “quebrar galho” significa fazer favores, dar presentes, ajudar os amigos. Como exemplo aponta para si mesmo, cevado, nutrido e para seu bolso, recheado de notas ... Assim é que:
- Empresa de sócio de ministro da Secom recebeu R$ 12 mi de estatais em 2 anos. Produtora Macaco Gordo foi contratada para campanhas da Caixa e da Embratur; Sidônio Palmeira nega interferência”. (Revista Oeste).
- “Empresa de sócio de Sidônio Palmeira acumula contratos milionários com poder público”. (Gazeta do Povo).
- Sócio de ministro da Secom recebeu R$ 12 milhões de estatais para prestar serviços sob governo Lula. Sidônio diz que não interferiu na contratação de produtora; Kertész afirma ter vencido concorrências por menor preço; agências dizem que seguiram regras legais. (Estadão).
- “Sócio de Sidônio recebeu R$ 12 milhões em contratos de publicidade de estatais. Segundo o Estadão, produtora Macaco Gordo recebeu pagamentos da Caixa Econômica e Embratur”. (O Antagonista).
- “A produtora Macaco Gordo, do empresário baiano Francisco Kertész, 44 anos, conhecido como Chico Kertész, recebeu R$ 12 milhões em contratos de publicidade da Caixa Econômica Federal e da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) nos últimos 2 anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Kertész é sócio do ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), Sidônio Palmeira, na agência Nordx –antiga M4 Comunicação e Propaganda. As informações são do Estadão”. (Poder360 - 27.out.2025).
Pois é, amigos, o nome da produtora que faz negócios com o governo Lula é “Macaco Gordo”.
- “A M4 foi criada em 2022 para coordenar parte da campanha presidencial de Lula. No ano seguinte, a empresa passou a se chamar Nordx, e continuou prestando serviços ao diretório nacional do PT. Desde que Palmeira assumiu o comando da Secom, em janeiro de 2025, Kertész esteve 13 vezes no Planalto, entre janeiro e junho, para reuniões com o ministro. O empresário afirmou que os encontros tiveram “caráter pessoal” e que “jamais trataram das atividades da Macaco Gordo”. (Estadão).
O fato é que Sidônio Palmeira está dentro do governo Lula. Ele é um publicitário baiano e marqueteiro de campanhas vitoriosas do PT. É o ministro da Secretaria de Comunicação do governo, com a missão de renovar a estratégia digital da gestão. Segundo informações dos jornais, ele diz o que o governo Lula deve fazer e diz o que não deve fazer. Se é assim, podemos concluir que é ele quem governa a Terra dos Papagaios.
Sidônio, a preços altíssimos, elabora as campanha que jogam poeira nos olhos do povo brasileiro. Essas campanhas incitam o povo a ter muito orgulho, ser soberano, altaneiro, mesmo cercado de miséria, violência e roubalheira. Mas a propaganda do governo é um espetáculo, um paraíso no meio de tudo isso.
Nela o governo é um “Macaco Gordo”. Sempre “quebra o galho dos brasileiros”. E dá picanha. E dá cerveja. E dá pé-de-meia. E dá casas. E dá bolsas de todos os tipos. E dá luz. E dá água. Tudo o governo dá. É rico. Quebra sempre o galho com o dinheiro dos impostos, retirado dos que trabalham, de sol a sol, durante seis meses por ano, para sustentar as viagens, o fausto e as bolsas inventadas pelo governo Lula.
Sidônio não mostra na propaganda do governo a decadência da Terra dos Papagaios. Não diz que a sociedade brasileira foi dividida pelo governo Lula entre o “nós” e o “eles”. Não fala que o país do futuro esfarelou-se. Muito menos na alegria que não mais existe. O que existe é uma espécie de medo, terror, um grande pavor e apreensão provocado pelos Robespierres do STF. Ele não faz nenhuma referência aos “artistas” e “intelectuais” que são usados diuturnamente para elogiar o desgoverno que se instalou no país e esqueceram totalmente de fazer arte. Seus talentos servem apenas para tecer loas ao governo e labuzar-se no dinheiro público.
Sidônio, o mago de Lula, que divulga em suas propagandas aquilo que nenhum brasileiro decente compreende, jamais se refere ao conjunto de valores como a honestidade, a bondade, a virtude etc., considerados universalmente como norteadores das relações sociais e da conduta dos homens” que não existe no governo, muito menos nos políticos que o apoiam.
A propaganda governista jamais diz que a máquina do governo é usada para beneficiar “os amigos”, e prioritariamente para elogiar Lula e seus feitos inexistentes. Nunca afirma que o dinheiro dos pobres brasileiros, recolhidos através de impostos, mantém milhões de brasileiros subordinados aos programas assistencialistas, programas estes que visam apenas a manutenção do estado de coisas, isto é, os beneficiados devem votar em Lula, elogiar Lula, e venerá-lo como um Deus por usar o dinheiro dos impostos dos que trabalham como se dele fosse, como se ele fosse um grande filantropo, um caridoso que ajuda os pobres.
O feiticeiro de Lula, mistura seus ingredientes e faz uma coisa incrível: a corrupção não existe no Brasil, muito menos no governo Lula, mesmo quando ela é mostrada na TV, nos Jornais, na Internet, a população assiste como coisa normal e diz que todos fazem isso.
Ao justificar a roubalheira do dinheiro público, a população não compreende que os agentes do governo não estão tomando dos ricos para dar aos pobres, mas retirando de todos aqueles que trabalham e pagam impostos (pobres e ricos). Eles enchem as Empresas Estatais de companheiros ignorantes, sem qualquer competência e as destroem. Então justificam o Mensalão, o Petrolão, o sítio de Atibaia, a condenação de Lula a 12 anos de cadeia, a roubalheira nos Correios, o monstruoso roubo dos velhinhos aposentados que recebem do INSS...
Sidônio tenta fazer com que todos os habitantes da Terra dos Papagaios, nunca lembrem que desde 2002 as esquerdas governam o País. A única exceção foi Bolsonaro.
Os pobres devem esquecer que as esquerdas simplesmente fazem o povo de otário quando falam em democracia. Todos ricos, cheios de prerrogativas e sempre mamando nas tetas da nação. Despreocupados, viajando, hospedando-se nos melhores hotéis e afirmando, quando voltam de suas viagens milionárias, que os pobres serão salvos. Sim, amigos, Lula e seus “coleguinhas” instalados nos 3 poderes, estão imersos no dinheiro público e de vez em quando botam a cabeça de fora (em época de eleições) para exigir mais quatro anos de governo e fazer mais promessas.
E a quebração de galhos dos “Macacos Gordos” na Terra dos Papagaios continua a todo vapor:
- “O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para validar a nomeação de parentes para cargos de natureza política. Até o momento, o placar é de 6 votos a 1 a favor da manutenção do entendimento. Apesar da maioria, o julgamento foi suspenso e será retomado na próxima quarta-feira (29). (CNN – “STF forma maioria para manter nomeação de parentes em cargos políticos”).
É isso, amigos, com mais esse “galho quebrado” pelo STF, os prefeitos, governadores, deputados, senadores, presidente, agora podem trazer, alegremente, todos os parentes e aderentes, desde que “tenham sólida formação na área respectiva”, para dentro do governo.
Ao quebrar esse galho, os Ministros do STF, os mesmos que foram nomeados sem possuírem o requisito básico para ser Ministro do STF: possuir notável saber jurídico e reputação ilibada, conforme o artigo 101 da Constituição Federal (basta ver a nomeação de Moraes - amigo de Temer, filiado ao PSDB, Tofolli, todos amigos de Lula e o último nomeado que era advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, todos se comportaram como os Senadores que os aprovaram: violaram os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade administrativa.
Com os votos a impessoalidade e a moralidade administrativa foram pro ralo.
Enfim, amigos, os “Macacos Gordos” sempre quebraram os galhos uns dos outros, mas Sidônio mostra que no governo Lula, os pobres que adoram pedir que alguém também “quebre o seu galho”, estes devem se contentar com a propaganda milionária, votar no governo e receber bolsas de todos os tipos.
Uma solução seria todos os pobres morarem na propaganda do governo. Lá o céu é o limite.
Boa semana a todos.
Carlos Sampaio
Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)













