Povo invade palácio e quebra tudo em protesto contra “narcogoverno” (veja o vídeo)

03/11/2025 às 15:43 Ler na área do assinante

Centenas de manifestantes protestaram nas ruas de Uruapan após o assassinato do prefeito Carlos Manzo, ocorrido durante celebração do Dia dos Mortos no México. O crime aconteceu na noite de sábado (1), quando atiradores dispararam contra o político durante evento público em Michoacán, mesmo com a presença de agentes de segurança designados para sua proteção.

Manzo administrava a cidade desde setembro de 2024 e frequentemente denunciava a expansão do narcotráfico na região. Durante seu mandato, o prefeito adotava medidas de autoproteção, como o uso constante de colete à prova de balas.

No domingo (2), multidões compareceram ao velório para prestar as últimas homenagens. O corpo do prefeito foi recebido com aplausos e música tradicional mariachi. Após a cerimônia, os participantes organizaram uma marcha pelas principais vias da cidade.

"Justiça!" e "Uruapan se levantou!", gritavam os manifestantes enquanto carregavam faixas com a mensagem "O México está de luto".

A revolta popular chegou até Morelia, capital de Michoacán, onde protestos foram direcionados contra o governador Alfredo Ramírez Bedolla. Grupos reunidos no centro histórico da cidade gritavam "Carlos não morreu, Bedolla o matou!", responsabilizando o governo estadual. A situação se agravou quando manifestantes invadiram o Palácio do Governo e danificaram a estrutura.

O esquema de proteção oficial para Manzo existia desde dezembro de 2024. Omar García Harfuch, secretário de Segurança Pública, informou que houve reforço nas medidas em maio deste ano. A Guarda Nacional havia designado 14 agentes para garantir a segurança do prefeito.

Apesar da proteção, Manzo havia expressado preocupação anteriormente: "Estamos todos expostos, inclusive minha própria vida como prefeito". Na mesma ocasião, ele manifestou seu temor: "Não queremos ser apenas mais um prefeito assassinado nas estatísticas."

A presidente Claudia Sheinbaum convocou reunião emergencial com seu gabinete de segurança após o incidente. Em pronunciamento nas redes sociais, ela condenou o assassinato e afirmou: "Desde o início desta administração, temos reforçado a estratégia de segurança". A presidente acrescentou que "Esses eventos lamentáveis ​​nos motivam a fortalecê-la ainda mais."

Michoacán está entre os estados mais violentos do México. Sua localização com acesso ao Oceano Pacífico e intensa atividade agrícola atrai disputas entre organizações criminosas como o Cartel Jalisco Nova Geração e La Nueva Familia Michoacana. Ambos os grupos são classificados como terroristas pelo governo dos Estados Unidos.

Dias antes do assassinato de Manzo, Bernardo Bravo, líder de produtores de limão da região, também foi morto a tiros. Bravo havia denunciado esquemas de extorsão contra trabalhadores rurais e solicitado proteção oficial para os produtores locais.

Veja o vídeo:

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