Mais um “covarde” na comunicação! Usurpadores dos sentimentos de mães
03/11/2025 às 19:20 Ler na área do assinanteQuando vejo o Luciano Huck se manifestar contrário a Operação Contenção das forças militares do Rio de Janeiro, e ao mesmo tempo tagarelar que o Estado precisa ocupar o seu lugar, me vem à mente a vulgaridade dele. Mal se lembra ele, que em 2011, quando visitou a Rocinha e o Vidigal para fazer um dos seus programas (no caso o Lata Velha), quem foi que lhe deu escolta? O BOPE, meu caros! Hipocrisia, desprezo ou ambos, Huck?
E ainda encontra espaço para vomitar soluções contra o crime. Fala em sufocar financeiramente as facções, esquecendo-se (?) que recentemente, isso aconteceu em plena Faria Lima, num trabalho técnico investigativo da polícia, que descobriu o envolvimento dos terroristas na lavagem de dinheiro. Mas não vi o Luciano dar uma palavra a respeito.
O pior é quando pousa na dor das mães, sem pudores, como uma mosca varejeira num naco de bolo.
Eu não vejo o Luciano se pronunciar em favor das mães e das crianças que estão nestes “cantos da cidade”, quando um ministro do STF (o Estado) proíbe que a polícia (o Estado) faça incursões nesses lugares, fomentado com isso que o estado do Rio, especialmente sua capital, vire um QG do crime. E virou!
Não vejo o Luciano criticar o presidente da república (o Estado), que ele apoia, o Lula, defender governantes de países autoritários e envolvidos com o narcotráfico, não considerar as facções criminosas como terroristas e dizer que traficante é vítima do usuário.
Não vejo o Luciano dizer por que os bandidos foram mortos, como se os policiais tivessem sido recebidos com flores por eles. Não associa, em hipótese nenhuma, uma reação a uma ação. Lembrando que o número de presos foi próximo ao número de mortos (113 a 117). Porque não se entregaram, preferindo o confronto, hein, Luciano?
Não vejo o Luciano falar das mães dos policiais e das mães dos seus filhos deles, que todo santo dia, não sabe se o filho ou o marido voltará para casa após sair para o trabalho. Isso sem falar das mães que efetivamente os perderam para sempre.
Não vejo o Luciano se manifestar quando a nossa justiça (o Estado), diariamente, liberta da cadeia esses mesmos bandidos que enfrentam a polícia e os matam, sem contar os assassinatos, e tantos outros crimes, cometidos dentro das comunidades e fora delas.
O Luciano não é bobo, e sabe da máxima no Brasil que diz; a polícia prende, a justiça solta, por isso é popular dizer que a polícia é a banana e a justiça é o mamão. Não vê isso também, Luciano?
Vive fazendo discursinho barato!
Quanto ao sofrimento das mães, que covardemente o Luciano traz para a tela na intenção de promover a comoção coletiva e manter as narrativas, sugiro que leia o meu artigo que critico uma colega de emissora, a Flávia Oliveira, que usou do mesmo expediente e covardia ao abusar da figura materna no episódio.
E neste mesmo artigo, publiquei o link de uma matéria de outra colega dele, a Anna Bustamante, que expõe o verdadeiro sentimento de mães que perderam seus filhos.
A cegueira é proposital!
Em sequência, leia a matéria que contém a fala do Luciano Huck e o meu artigo sobre a Flávia Oliveira, que tem o link da Anna Bustamante:
Alexandre Siqueira
Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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