Polícia faz buscas na casa de parlamentar carioca em operação contra desvios de verba para creches
04/11/2025 às 10:53 Ler na área do assinanteA Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza operação contra um esquema de desvio de verbas públicas destinadas a creches na Zona Oeste da cidade. A ação acontece nesta terça-feira (4) e mira uma organização criminosa que criou empresas fantasmas para emitir notas fiscais superfaturadas, justificando repasses da Prefeitura do Rio para sete creches conveniadas. A vereadora Gigi Castilho, do Republicanos, está entre os investigados.
Gigi Castilho
Agentes da Delegacia de Defraudações (DDEF) executam 29 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas. Os investigadores descobriram que o grupo utilizava empresas de fachada registradas em nome de laranjas para simular serviços e produtos nunca entregues.
A residência da vereadora Gigi Castilho em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi um dos alvos da operação. Os policiais encontraram o imóvel vazio e com o portão destrancado, como mostrado pelo programa "Bom Dia Rio", da TV Globo. Mesmo assim, os agentes realizaram buscas na propriedade.
Uma das creches conveniadas recebeu aproximadamente R$ 9 milhões em apenas seis meses. Nesse período, foram identificados 816 saques em espécie, totalizando cerca de R$ 1,5 milhão. Segundo os investigadores, essa movimentação financeira "mostrou-se totalmente incompatível com o perfil e a natureza de uma instituição educacional conveniada".
O esquema operava com empresas fantasmas emitindo notas fiscais falsas apresentadas à Prefeitura como comprovação de despesas. Com base nesses documentos fraudulentos, o município liberava recursos públicos para as creches, que eram desviados pela organização criminosa.
A operação busca coletar documentos, computadores, celulares, mídias eletrônicas e materiais contábeis para análise financeira do esquema. Os mandados foram expedidos contra 15 empresas e 14 pessoas físicas supostamente envolvidas no desvio.
As investigações prosseguem para identificar todos os beneficiários e responsáveis pela movimentação irregular dos recursos, além de possíveis servidores públicos que tenham colaborado com as fraudes.
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da Redação