
Professora de 62 anos é indiciada pelo cruel assassinato com 72 tesouradas do namorado de apenas 21 anos (veja o vídeo)
06/11/2025 às 05:39 Ler na área do assinante
A Polícia Civil indiciou a professora de estética Jussara Luzia Fernandes, de 62 anos, pelo homicídio de Alex Sandro da Silva Rocha, de 21 anos, em Bebedouro, interior de São Paulo. Nessa quarta-feira (5), a acusada participou da reconstituição do crime, no qual o corpo da vítima foi enterrado no quintal da residência após receber dezenas de golpes de tesoura.
O inquérito policial, já encaminhado ao Ministério Público, aponta que Jussara desferiu 72 tesouradas contra o namorado. A professora permanece em prisão preventiva desde outubro e sustenta a tese de legítima defesa, afirmando que sofria agressões de Alex Sandro.
Durante a reconstituição, Jussara declarou que seu filho a ajudou a transportar o corpo da vítima. O delegado responsável pelo caso, porém, contestou essa versão.
"A dúvida maior é com relação a insistência dela da participação do filho em puxar o corpo da vítima para fora de casa. Nós já analisamos imagens e em nenhum momento nós verificamos a presença dessa pessoa na casa, mas ela insiste em afirmar que o filho esteve no local. Ele teria puxado o corpo da vítima de dentro da casa para o quintal", disse.
Um homem contratado para cavar o buraco onde o corpo foi ocultado também participou da reconstituição. Jussara pagou R$ 50 pelo serviço, alegando que a escavação seria para enterrar um cachorro de grande porte.
A polícia aguarda resultados de exames toxicológicos realizados no corpo de Alex Sandro e análise dos celulares apreendidos. Existe a suspeita de que o jovem possa ter sido dopado antes do assassinato.
Ivonete Ribeiro da Silva, mãe da vítima, questiona a versão apresentada pela acusada. Segundo ela, seu filho tinha porte físico avantajado, sendo alto e forte, o que tornaria improvável a necessidade de tantos golpes em um contexto de defesa pessoal.
A advogada que representa a família de Alex Sandro também contesta a versão da professora.
"Em relação ao Alex, ela fala que seria uma motivação de agressão que ela vinha recebendo há muito tempo, mas as provas que estão no inquérito não sustentam essa questão da defesa. Ela fala que eles tinham um relacionamento tóxico por parte do Alex, mas, a todo momento, o que a gente vê é essa toxidade vindo dela, não do Alex. Ela confessou e é difícil se sustentar uma legítima defesa com 72 tesouradas."
INVESTIGAÇÃO SOBRE MORTE DO MARIDO
A Polícia Civil também pretendia realizar na quarta-feira (5) a reconstituição da morte do marido de Jussara, Walter Gilmar de Pádua Carneiro, de 65 anos. O corpo de Walter foi encontrado na piscina da mesma casa em janeiro deste ano. O casal viveu junto por 17 anos.
A professora, no entanto, recusou-se a participar deste procedimento. O delegado Maurício Vieira Silva explicou as dificuldades enfrentadas pela equipe.
"Como ela é a única versão que nós temos do caso, ela se recusar não teve como fazer a reconstituição. Estamos investigando com base no caso que aconteceu posteriormente", afirmou.
A morte de Walter foi inicialmente registrada como afogamento. Bruna Carneiro, filha da vítima, informou que dias antes de ser encontrado sem vida, seu pai apresentou problemas de saúde, incluindo episódios de vômito, o que sugere possível envenenamento.
Segundo a filha, Walter planejava separar-se de Jussara após quase duas décadas de relacionamento. A Polícia Civil solicitou autorização judicial para realizar a exumação do corpo, aguardando liberação do procedimento nos próximos dias.
Veja o vídeo:
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