Decisão do Senado americano libera Trump para realizar operações militares e complica a situação de Maduro

07/11/2025 às 13:15 Ler na área do assinante

O Senado dos Estados Unidos rejeitou uma resolução que buscava impedir o presidente Donald Trump de realizar operações militares contra a Venezuela sem autorização do Congresso. A votação ocorreu nesta quinta-feira (6) em Washington, com 51 votos contrários e 49 favoráveis à proposta.

A resolução não conseguiu aprovação devido à atual composição do Senado americano, onde o Partido Republicano mantém 53 das 100 cadeiras disponíveis. Para ser aprovada, a medida precisava do apoio da maioria absoluta dos senadores.

O secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, participaram de reunião com parlamentares na quarta-feira (5) para discutir o tema. Durante o encontro, ficou evidenciado que o governo Trump não possui fundamentação jurídica específica para bombardeios em território venezuelano.

Adam Schiff, representante democrata no Comitê de Inteligência, comentou sobre a posição do governo após a reunião. "Com base na reunião, acho que o governo não quer entrar em guerra com a Venezuela", afirmou. Ele acrescentou: "Mas o presidente Trump é conhecido por sua... como dizer... abordagem caótica. Ele muda de ideia rápido. Então, não dá para saber."

O senador Mark Warner, também membro do Comitê de Inteligência, questionou a justificativa legal apresentada para as operações militares atuais. "Nada no parecer jurídico sequer menciona a Venezuela", declarou Warner aos jornalistas após o encontro.

Nos últimos dois meses, segundo informações do próprio governo americano, as forças dos EUA conduziram pelo menos 16 operações contra embarcações no Pacífico e no sul do Caribe. Esses ataques resultaram em 65 mortes. As vítimas foram classificadas como "narcoterroristas" envolvidos no tráfico de drogas.

Parlamentares democratas e republicanos têm criticado a falta de transparência sobre essas operações. Eles questionam a ausência de evidências sobre atividades de tráfico, informações sobre as vítimas e os custos das ações no Caribe.

No mês passado, o Senado já havia rejeitado outra resolução semelhante por 51 a 48 votos. Aquela proposta buscava suspender os ataques americanos contra embarcações. A votação seguiu majoritariamente a divisão partidária, com apoio limitado de republicanos como Rand Paul.

A Constituição americana determina que presidentes devem obter autorização do Congresso antes de iniciar operações militares prolongadas. Schiff defendeu esse princípio antes da votação desta quinta-feira: "É o momento de o Congresso agir e reafirmar nossa responsabilidade constitucional".

Trump tem apresentado posições contraditórias sobre o tema. Ele confirmou ter autorizado operações de inteligência da CIA na Venezuela e mencionou a possibilidade de ataques, mas recentemente negou considerar ações militares dentro do país.

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