
URGENTE: Comando Vermelho faz ameaça envolvendo a COP30
07/11/2025 às 15:00 Ler na área do assinante
A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar uma possível ameaça de membros do Comando Vermelho (CV) à Subestação Marituba, uma das principais estruturas elétricas da região metropolitana de Belém (PA), cidade que sediará a COP30 entre 10 e 21 de novembro.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o alerta partiu da empresa responsável pela operação do local, a Verene Energia S.A. A companhia relatou que, no dia 30 de outubro, um homem que se apresentou como integrante da facção criminosa exigiu “a suspensão imediata da obra de expansão e a interrupção diária de todas as atividades a partir das três da tarde”.
Diante da gravidade da ameaça, um relatório de inteligência foi encaminhado às Forças de Segurança do Pará, à Polícia Federal, à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O Ministério de Minas e Energia também foi comunicado e solicitou reforço na proteção da área.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou à imprensa que o inquérito foi aberto na terça-feira (4) e ressaltou que ainda é prematuro afirmar se há, de fato, envolvimento de uma facção criminosa organizada ou se se trata de um episódio isolado.
“Só a investigação poderá apontar se foi um movimento isolado de dois oportunistas ou algum movimento de facção”, declarou Rodrigues.
A Subestação Marituba é classificada como infraestrutura crítica do Sistema Interligado Nacional. Qualquer falha ou interrupção em suas operações poderia impactar o fornecimento de energia e os sistemas de comunicação da região, especialmente durante o período da conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
A Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que recebeu a denúncia há cerca de uma semana e que as obras continuam normalmente, sem interrupções. O secretário Ualame Machado garantiu que as forças de segurança estão atentas e preparadas para responder a qualquer eventualidade.
“Então, o próprio crime sabe que as polícias do Pará estão preparadas. Claro que nós monitoramos qualquer movimento diferente na situação. O time de inteligência está acionado. O subsistema de inteligência pública do Pará, que é a reunião de toda a inteligência dos órgãos de segurança pública do Pará, reúne diuturnamente para que a gente possa trocar informação, analisar. Então, qualquer movimento diferente a gente detecta e consegue, claro, alertar a nossa tropa, preparar um policiamento, preparar uma grande operação e, assim, proteger a população do Pará. A gente não está preparado para possíveis retaliações. Está preparado para o que vier. Pode não vir. Se quiserem fazer, a gente está preparado também, mas também ela pode não ocorrer. Isso é uma incógnita que somente a inteligência nos aponta e a gente tem um planejamento próprio para cada tipo de situação”, afirmou o secretário.
Ainda conforme a Segup, a Polícia Militar mantém rondas constantes no entorno da subestação, enquanto a Polícia Civil conduz uma investigação paralela sobre o caso.
O episódio ocorre poucos dias após a operação policial mais letal da história do país, deflagrada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, contra o Comando Vermelho, que resultou em 121 mortes.
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