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Dona Luislinda tá certa

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Ser contra a acumulação de salários e o ganho acima do teto constitucional é - além de apologia ao trabalho escravo - misoginia e racismo.

Manter hidratadas as trancinhas rastafari é um dos mais elementares direitos humanos.

Alexandre Moraes não usa a verba porque não quer.

Uma ministra tem que andar cheirosa - e sabe quanto tá custando a colônia Patricia Abravanel, da Jequiti?

Descontando o apartamento funcional (que ela não paga), o carro com motorista (que ela não paga), as passagens aéreas (que ela não paga), não sobra quase nada dos 30 mil do ordenado que pingam na conta no fim do mês.

Tá explicado por que a Carmen Lúcia não pinta o cabelo, o Torquato Jardim não compra uma gravata, o Moreira Franco não faz um lifting, o Eliseu Padilha não investe num frasco de minoxidil, o Henrique Meireles não vai a uma fono, o Gilmar não se submete a uma ginecomastia labial: o salário não dá.

Temer, que revogou, recentemente, a Lei Áurea, devia mandar ao Congresso, em regime de urgência, a PEC da Luislinda, definindo o cargo de ministro como trabalho forçado, com jornada exaustiva, em condições degradantes - e, num ato magnânimo, alforriar todo o ministério.

>#freeluislindajá

Foto de Eduardo Affonso

Eduardo Affonso

É arquiteto no Rio de Janeiro.

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