As armas que Lula não usa contra o crime, usa para atacar Derrite
11/11/2025 às 13:40 Ler na área do assinanteDepois da operação policial no Rio de Janeiro, em que quatro heróis da Polícia foram covardemente abatidos em combate e mais de cem narcoterroristas morreram enfrentando as forças da lei, o governo federal finalmente se manifestou sobre segurança pública. Mas, como de costume, não foi para fortalecer quem combate o crime, e sim para atacar quem o enfrenta de verdade.
O país assistiu a uma operação bem-sucedida das polícias estaduais, que mostrou coragem, técnica e determinação no enfrentamento do crime organizado. Enquanto os policiais do Rio arriscavam a vida, o governo Lula seguia omisso, preso ao discurso ideológico e à defesa indireta de criminosos que aterrorizam comunidades inteiras.
Como resposta às críticas pela inércia federal, o governo apresentou um pacote de “alterações legislativas” que, na prática, pouco ou nada contribui para combater o crime. Pelo contrário, em alguns pontos, chega ao absurdo de reduzir penas para integrantes de facções. É a velha política do “bandido vítima da sociedade”, travestida de proposta de segurança pública.
Em meio a esse cenário, a Câmara dos Deputados acertou ao indicar o deputado federal Guilherme Derrite, policial militar de carreira e atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, como relator da proposta. Derrite representa a experiência real no combate ao crime e administra a segurança de um dos estados com os melhores índices de segurança do país. Sua nomeação trouxe esperança de que, finalmente, haveria um debate técnico, sério e baseado na realidade das ruas, não nos gabinetes de Brasília.
Mas o que poderia ser uma oportunidade para o Brasil avançar na segurança virou alvo de sabotagem política. O governo Lula, mais preocupado em desgastar Tarcísio de Freita/Jair Bolsonaro e o avanço da direita em São Paulo e no Brasil, decidiu usar todas as suas armas para tentar deslegitimar Derrite e esvaziar seu relatório.
Enquanto o governo petista se preocupa em atacar quem trabalha, ignora o luto das famílias dos quatro policiais mortos no Rio. Nenhuma palavra de solidariedade, nenhum gesto de respeito. Lula, seus ministros e parlamentares preferiram lamentar a morte dos criminosos, homens armados de fuzis, granadas e drogas, que atacaram a polícia com drones, bombas e rajadas.
O Brasil não precisa de um governo que defende quem oprime o cidadão de bem. Precisa de liderança, coragem e verdade.
Lula pode até continuar usando suas armas políticas para tentar calar a direita, desgastar Derrite e enfraquecer Tarcísio/Bolsonaro. Mas o que ele não consegue esconder é o fracasso do seu governo, principalmente na área de segurança pública.
Outra grande preocupação do Lula é o fato de que, mesmo preso de forma injusta e incomunicável, Jair Bolsonaro ainda o derrota em todas as pesquisas para 2026.
O povo brasileiro já entendeu de que lado cada um está. De um lado, quem defende o cidadão e a polícia; do outro, quem protege o crime e ataca quem o enfrenta.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.