
O que aconteceu na COP30 deixou visitantes assustados
12/11/2025 às 16:49 Ler na área do assinante
O primeiro dia da COP30, Conferência do Clima da ONU realizada em Belém, começou com um problema inusitado na Zona Verde (Green Zone): a falta de comida. Quem deixou para almoçar mais tarde nesta segunda-feira (10) acabou enfrentando quiosques com prateleiras vazias — e, em muitos casos, precisou se contentar com sorvetes e doces para matar a fome.
Os estabelecimentos que vendiam lanches e salgadinhos esgotaram seus estoques rapidamente, mesmo com os preços elevados que já haviam gerado polêmica durante a Cúpula de Líderes, na semana anterior. Segundo uma vendedora, as últimas coxinhas e sanduíches naturais acabaram por volta das 15h, embora as atividades no local seguissem até as 19h.
Sem opções de refeição, o quiosque da sorveteria Ice Bode se tornou o ponto mais movimentado da área, reunindo brasileiros e estrangeiros em busca de qualquer alternativa alimentícia. O estoque de sorvetes, porém, também começou a se esgotar. Em outro ponto, restavam apenas latinhas de refrigerante e um bolo simples vendido a R$ 25 a fatia — preço que surpreendeu os visitantes e arrancou risadas das vendedoras, que reagiam com bom humor à situação.
Enquanto isso, vários quiosques mantinham as portas fechadas. Uma visitante, ao procurar algo para comer, ouviu de um vendedor que os expositores não haviam previsto um público tão grande para o primeiro dia da conferência. “Amanhã tem mais”, comentou ele, tentando acalmar os visitantes.
De acordo com o site oficial da COP30, por razões de segurança, é proibido levar alimentos de fora para a Green Zone. Já na Blue Zone — onde ocorrem as negociações oficiais e há controle de acesso mais rigoroso — o abastecimento de comida ocorreu normalmente, com mais opções e menor concentração de público.
O episódio gerou críticas nas redes sociais e entre os participantes, levantando questionamentos sobre a organização e a estrutura oferecida para um evento de escala global que tem como foco a sustentabilidade e o bem-estar coletivo.
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