O regime de Nicolás Maduro anunciou nesta terça-feira (11) o início de uma nova etapa do “Plano Independência 200”, que determina uma mobilização em larga escala das Forças Armadas venezuelanas. A operação inclui deslocamento de tropas, sistemas de armas e exercícios coordenados em terra, mar e ar, segundo comunicado do Ministério da Defesa da Venezuela.
A medida ocorre em meio à crescente tensão entre Caracas e Washington. O governo venezuelano classificou as recentes movimentações de navios, aviões e tropas norte-americanas no mar do Caribe — incluindo a aproximação do porta-aviões Gerald Ford, o maior do mundo — como uma “ameaça imperialista” e uma tentativa de pressionar pela mudança de regime. Um desespero escancarado do ditador!
O “Plano Independência 200”, lançado originalmente por Maduro em 2025, é descrito como uma estratégia cívico-militar voltada à defesa da soberania e à manutenção da suposta "paz interna". Desde o início das tensões com os Estados Unidos há cerca de três meses, o regime vem promovendo a mobilização de milhões de milicianos e a ativação de comandos de defesa em todo o território nacional.
Enquanto o governo venezuelano acusa Washington de preparar um ataque disfarçado de operação antidrogas, autoridades norte-americanas afirmam que o objetivo das manobras é conter o tráfico de drogas na região e proteger rotas marítimas estratégicas.
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