Morre estrela do cinema, indicada ao Oscar

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A atriz norte-americana Sally Kirkland, indicada ao Oscar e vencedora do Globo de Ouro por sua performance no filme Anna (1987), morreu aos 84 anos na madrugada desta terça-feira (11), em uma casa de cuidados paliativos nos Estados Unidos. Segundo o site TMZ, a artista enfrentava demência há cerca de um ano, com seu estado de saúde agravando-se nos últimos meses devido a quedas e outras complicações médicas, conforme relataram familiares à People e à Entertainment Weekly.

Sally Kirkland ganhou reconhecimento internacional com Anna, no qual interpretava uma imigrante tcheca em Nova York. O papel lhe rendeu o Globo de Ouro, o Independent Spirit Award e uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Para o papel, contou com o apoio de amigos como Al Pacino e Robert De Niro, que a ajudaram a aperfeiçoar o sotaque da personagem.

Nascida em Nova York em 1941, era filha da editora de moda Sally Kirkland Sr., que trabalhou nas revistas Vogue e LIFE. Formada pelo Actors Studio e pela American Academy of Dramatic Arts, iniciou sua carreira no teatro Off-Broadway nos anos 1960, onde se destacou por papéis ousados e experimentais.

Durante essa época, fez parte do círculo de Andy Warhol, participando de produções como The 13 Most Beautiful Women (1964), Futz (1969) e Coming Apart (1969). Na década de 1970, viveu um romance com Bob Dylan, revelado por ela à revista Closer em 2016.

Ao longo da carreira, Kirkland participou de dezenas de filmes e séries, incluindo A Star Is Born (1976), Private Benjamin (1980), JFK (1991) e Bruce Almighty (2003). Na televisão, atuou em produções como Hawaii Five-O, Charlie’s Angels, Falcon Crest, Roseanne, The Nanny e Days of Our Lives. Seu último trabalho foi no longa 80 for Brady (2023).

Mesmo após o sucesso de Anna, enfrentou dificuldades financeiras e de saúde, especialmente após a crise de 2007, quando perdeu parte de suas economias. Amigos chegaram a organizar campanhas no GoFundMe para ajudá-la com despesas médicas e custos de vida.

Em nota, pessoas próximas destacaram o impacto emocional e humano deixado pela atriz:

“Sally foi mais do que uma amiga — foi uma figura maternal, oferecendo encorajamento, sabedoria e amor quando mais se precisava. Viveu para estar presente pelos outros, entregando-se à arte, à espiritualidade e à comunidade.”

Nos últimos anos, além de continuar praticando yoga, Sally dedicou-se à mentoria espiritual, dizendo em entrevista ao Los Angeles Times que sua trajetória sempre refletiu “a dicotomia entre a espiritualidade e o glamour”.

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da Redação