
Presidente do INSS de Lula recebia propina mensalmente e tinha um curioso “codinome”
14/11/2025 às 06:20 Ler na área do assinante
A Polícia Federal revelou que Alessandro Stefanutto, ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), recebeu mensalmente R$ 250 mil em propinas da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer). A informação foi divulgada nessa quinta-feira (13) durante a Operação Sem Desconto, que resultou na prisão do ex-dirigente.
De acordo com a PF, os pagamentos eram realizados por meio de empresas fictícias para mascarar a origem dos recursos. Nos documentos da investigação, Stefanutto era identificado pelo codinome "italiano" em registros internos da Conafer.
A PF identificou que, em troca de "influência", o ex-presidente do órgão previdenciário recebeu pagamentos "recorrentes" "usando diversas empresas de fachada, como Stelo Advogados e Associados, Delicia Italiana Pizzas e Moinhos Imobiliária".
"O valor mensal de sua propina aumentou significativamente para R$ 250.000,00 após assumir a Presidência do INSS. Seus pagamentos provinham diretamente do escoamento da fraude em massa da Conafer", afirmou a PF em seu relatório.
A investigação detalha o período das transações suspeitas. Segundo a PF, "quase a totalidade dos valores foram pagos entre junho de 2023 e setembro de 2024.
Os investigadores descobriram o método utilizado para disfarçar os pagamentos ilícitos. O ex-presidente do INSS "recebia pagamentos mensais provenientes de empresas vinculadas ao operador financeiro Cícero Marcelino de Souza Santos, disfarçados como honorários de consultoria ou assessoria técnica".
A Conafer arrecadou R$ 688 milhões com descontos sobre aposentadorias durante o período investigado. A PF estima que o valor total das fraudes possa chegar a R$ 6,3 bilhões.
Stefanutto já havia sido afastado judicialmente na fase inicial da Operação Sem Desconto. Na época, ele foi acusado de negligência administrativa por permitir que entidades continuassem realizando descontos indevidos e por autorizar a filiação de novos associados com sistemas biométricos próprios.
Um ano após a revelação do esquema, as entidades envolvidas conseguiram descontar mais R$ 2 bilhões de aposentados. Durante a gestão de Stefanutto, apenas uma entidade com arrecadação considerada irrisória teve seu acordo cancelado.
Na atual fase da operação, além das acusações anteriores, o ex-presidente do INSS também é investigado por corrupção passiva.
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