Caso nos EUA em que depoimento de menino de 7 anos levou mãe à prisão perpétua, pode ser reavaliado 17 anos depois (veja o vídeo)

15/11/2025 às 20:20 Ler na área do assinante

Um tribunal da Flórida aceitou examinar uma moção de "revisão pós-condenação" no caso de Amanda Lewis, condenada à prisão perpétua em 2008 pelo assassinato de sua filha Adrianna, de sete anos. A decisão judicial baseia-se em possíveis violações de direitos durante o processo original que resultou na condenação por homicídio e abuso infantil agravado.

O depoimento do filho de Lewis, AJ Hutto, também com sete anos na época, foi determinante para a condenação. Durante o interrogatório conduzido pelo promotor Larry Basford, o menino afirmou ter visto sua mãe afogando a irmã na piscina de 1,20 metro no quintal da casa da família em Esto, Fl.

No julgamento, AJ explicou um desenho de figuras de palito que havia feito. Apontando para uma linha no papel, o garoto declarou:

"Essa é a minha mãe... matando a minha irmã".

Segundo ele, a linha representava o braço de Lewis empurrando o rosto de Adrianna para baixo na água.

O juiz Allen Register considerou o menino apto a testemunhar, apesar da pouca idade. AJ contou que observava o incidente de perto de uma árvore. Em seu desenho, escreveu "ela fez", e quando questionado sobre o significado, respondeu que queria dizer "ela morreu", referindo-se à irmã.

Amanda Lewis mantém declarações de inocência desde sua prisão. Ela afirma que a morte da filha foi acidental, resultado de uma queda na piscina enquanto tentava remover insetos da água.

Em entrevista à ABC News em 2010, Lewis descreveu o momento em que encontrou a filha:

"Quando cheguei à piscina... ela estava de bruços... muito roxa, muito azul". 

Ela afirma ter iniciado procedimentos de ressuscitação antes de acionar o serviço de emergência.

A defensora da condenada argumenta que "o caso não começou com um crime, começou com uma tragédia". Ela sustenta que suposições distorcidas levaram à condenação.

AJ Hutto, hoje com 24 anos, casado e bombeiro, quebrou seu silêncio em abril deste ano. Em entrevista ao Daily Mail, ele reafirmou seu testemunho original:

"Acredito que minha mãe biológica é cem por cento culpada. Mantenho cada palavra que disse no julgamento".

Após a condenação de sua mãe, AJ foi adotado e teve seu nome alterado. A revisão judicial poderá resultar na anulação da condenação de Lewis, possibilitando um novo julgamento ou sua libertação.

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