Cai a ficha e o país percebe que Mauro Vieira é um incompetente e que a situação ficou ainda pior

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Produtores brasileiros de café e carne bovina estão em situação mais desfavorável após o governo dos Estados Unidos eliminar tarifas globais de 10% sobre diversos produtos agrícolas, mantendo sobretaxas de 40% para itens do Brasil. A decisão, ampliou a desvantagem competitiva dos exportadores brasileiros em relação a concorrentes internacionais que obtiveram isenção tarifária.

Entre agosto e outubro de 2025, as exportações de cafés especiais do Brasil para os EUA caíram 55%, reduzindo de 412 mil para 190 mil sacas de 60 kg em comparação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).

"Nossa competitividade segue afetada, se não, até pior, porque nossos concorrentes estão isentos, e o Brasil segue com a tarifa de 40%", afirma Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O setor teme perder espaço permanente nos blends americanos para países como Colômbia e Vietnã. Matos alerta para a urgência de negociações com Washington:

"Cada dia que passa é um prejuízo enorme, cada dia que passa fica mais difícil ou irreversível ocupar novamente os espaços nesses blends".

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou 80 produtos agrícolas brasileiros exportados aos EUA que serão beneficiados pela remoção da tarifa global. Esses itens representaram vendas de US$ 4,6 bilhões ao mercado americano em 2024, equivalente a 11% do total exportado pelo Brasil aos EUA.

Apenas quatro produtos brasileiros ficarão completamente isentos de taxas: castanha-do-pará e três tipos de suco de laranja, por já estarem na primeira lista de exceções publicada em julho.

"Outros 76, que incluem carne bovina e café não torrado, setores em que o Brasil se destacava como fornecedor, tiveram a taxação total reduzida, mas ainda enfrentarão 40% de tarifa para entrar no mercado americano", diz a entidade.

O setor de carne bovina também registra perdas significativas. As tarifas adicionais aplicadas pelos EUA em agosto provocaram prejuízos estimados em US$ 700 milhões, segundo estudo da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). As vendas totais de carne e subprodutos para o mercado americano recuaram 36,4% durante o trimestre em que as medidas estiveram em vigor.

Em outubro, as exportações de carne bovina in natura para os EUA registraram queda de 54% em comparação com o mesmo mês de 2024. Os embarques de carne industrializada diminuíram 20,3%, enquanto as vendas de sebo e outras gorduras bovinas sofreram redução de 70,4%.

O forte desempenho das exportações no início do ano permitiu que a receita acumulada de janeiro a outubro com os EUA crescesse 40,4%, alcançando US$ 1,79 bilhão. Nos dez primeiros meses de 2025, as exportações totais brasileiras de carne e derivados somaram US$ 14,65 bilhões, representando aumento de 36% em relação ao ano anterior e estabelecendo um recorde histórico.

Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), apresenta visão menos pessimista. "Mesmo com tarifas muito altas, o Brasil manteve embarques para os EUA, porque hoje há uma forte demanda americana por matéria-prima para a indústria, e poucos países conseguem suprir esse volume com regularidade", declara.

O executivo destaca que o produto brasileiro atende a um segmento específico. "Esses países vendem majoritariamente carne premium, e o Brasil fornece sobretudo cortes do dianteiro para processamento [em especial para a produção de hambúrgueres], um nicho em que a disponibilidade global é limitada", explica.

Os produtores brasileiros de suco de laranja receberam notícia mais favorável. O governo dos Estados Unidos incluiu todos os códigos tarifários do suco brasileiro na lista de produtos isentos da sobretaxa recíproca de 10%.

A isenção não elimina completamente os custos de exportação. A tarifa tradicional de US$ 415 por tonelada de suco concentrado continua em vigor. Subprodutos como óleos essenciais e farelo de laranja permanecem sujeitos às tarifas adicionais.

A China segue como principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, mesmo após a recente decisão dos EUA. O mercado chinês, junto com a União Europeia, tem contribuído para manter o crescimento do setor cárneo brasileiro.

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da Redação