
O povo brasileiro pagou a “fuga” de uma criminosa, aliada de Lula
17/11/2025 às 10:50 Ler na área do assinante
Condenada por corrupção no âmbito internacional da Lava Jato, Nadine Heredia recebeu um gesto de “solidariedade” bastante generoso do Descondenado enquanto sua situação judicial apertava em Lima: o governo brasileiro enviou um avião da FAB para retirá-la do país e ainda lhe concedeu asilo político, ao custo de R$ 345 mil.
E vale lembrar: o mesmo regime brasileiro que persegue opositores e censura cidadãos por suas posições políticas agora resgata uma corrupta condenada, tratando-a como se fosse uma “perseguida”.
Ao mesmo tempo em que se mobilizam para proteger a companheira condenada pela Justiça peruana, os petistas seguem gritando contra a suposta “intromissão dos EUA” em decisões judiciais brasileiras.
A diferença entre os dois casos é elementar: os EUA reagiram a decisões que afetavam cidadãos sob sua jurisdição, além de empresas. Já o governo brasileiro não tinha qualquer razão legítima para interferir em um processo interno do Peru — especialmente considerando que o agente corruptor era uma empreiteira brasileira envolvida no maior esquema de corrupção da história recente do país.
Fica a pergunta: foi mera camaradagem entre aliados ideológicos, ou a ex-primeira-dama teria algo a revelar em suas delações internacionais que assustou os companheiros?
O fato é que o Terceiro Tribunal Colegiado do Tribunal Superior Nacional do Peru concluiu que Ollanta Humala e Nadine Heredia receberam recursos ilícitos da Venezuela e da Odebrecht para financiar suas campanhas de 2006 e 2011.
A sentença, embora pesada (15 anos), ficou abaixo do pedido da Promotoria, que queria 20 anos de prisão para ele e 26 anos e meio para ela — já que Heredia teria tido papel central na ocultação e lavagem do dinheiro.
Segundo os promotores, o casal recebeu US$ 3 milhões em contribuições ilegais da Odebrecht para a campanha presidencial de 2011. Também são acusados de terem recebido US$ 200 mil do então ditador venezuelano Hugo Chávez, com quem mantinham estreitas relações, para financiar a campanha de 2006.
Enquanto o Peru julga e condena, o regime brasileiro anulou praticamente todas as condenações da Lava Jato, descondenou Lula e o alçou à presidência.
Leandro Ruschel.
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