Em uma reunião reservada realizada na noite de segunda-feira (17), no Palácio do Planalto, o petista Lula informou ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que decidiu indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
A vaga foi aberta após a saída de Luís Roberto Barroso no mês passado, e a escolha frustrou a expectativa de setores do tribunal, já que Pacheco era o nome apoiado por Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
Segundo relatos de interlocutores, Lula explicou a Pacheco que deseja vê-lo como candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, ressaltando a importância estratégica do estado, considerado o segundo maior colégio eleitoral do país. O presidente teria argumentado que sua presença na disputa seria fundamental para fortalecer a base governista na região e equilibrar forças em um cenário eleitoral acirrado.
Apesar do apelo, Pacheco não teria dado qualquer sinalização definitiva. O senador, que vem avaliando a possibilidade de deixar a vida pública, evitou declarar se pretende aceitar a sugestão do chefe do Executivo, mantendo em aberto seus próximos passos na política e prolongando a indefinição que cerca seu futuro.
A indicação de Messias, porém, não deve ocorrer sem turbulência. Conforme informado a Lula pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o nome do atual advogado-geral da União deve enfrentar resistência significativa entre parlamentares. O processo de aprovação exige sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, ao menos 41 votos no plenário, etapa considerada sensível diante das articulações internas e das posições divergentes existentes na Casa.
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da Redação