Vaticano é acionado e padre esquerdista pode sofrer consequências graves
23/11/2025 às 06:15 Ler na área do assinante
O deputado federal Junio Amaral (PL-MG) divulgou na quarta-feira (19), um vídeo no Instagram no qual informa ter entregue à Embaixada do Vaticano, em Brasília, um abaixo-assinado pedindo que a Igreja Católica investigue a conduta do padre Júlio Lancellotti. A iniciativa, segundo ele, foi encaminhada por sua esposa, Marília Feliciano Amaral.
O documento reúne mais de mil assinaturas e pede que o sacerdote seja investigado por supostos casos de assédio sexual e por alegado uso de sua função religiosa para fins políticos. O parlamentar afirmou que a coleta começou há poucos dias e teria recebido apoio de milhares de pessoas, motivadas a cobrar esclarecimentos da hierarquia católica.
O deputado explicou que o objetivo é levar o caso às instâncias competentes da Santa Sé.
“Estamos aqui na Embaixada da Santa Sé para apresentar formalmente essa denúncia. Enviaremos também ao Dicastério da Vida Consagrada em Roma, para que as autoridades competentes investiguem e deem uma resposta ao povo sobre esses abusos que o padre vem cometendo no nosso país”, declarou Amaral durante a gravação.
Ele ressaltou que considera legítimo, como membro do Legislativo, manter diálogo com representações diplomáticas e atuar como intermediário no envio das denúncias.
“Muita gente não sabe que o Vaticano é um Estado”, afirmou.
“E nós temos a atribuição de dialogar com as embaixadas. Por isso estamos trazendo as assinaturas que muitos apoiaram.”
Ao lado do marido, Marília Feliciano Amaral reforçou críticas ao que chamou de uso indevido da posição religiosa para influenciar politicamente fiéis.
“Que a gente não se curve mais às pessoas que usam seu poder religioso para promover abusos, politicagem e induzir tantos fiéis ao erro”, disse.
O parlamentar afirmou que acompanhará o andamento da denúncia e cobrará respostas das autoridades eclesiásticas.
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