
Maduro é rotulado como "terrorista" pelos EUA e Venezuela reage
24/11/2025 às 13:43 Ler na área do assinante
Os Estados Unidos designaram formalmente o Cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira. A medida impõe novas sanções relacionadas ao terrorismo contra o grupo que, segundo Washington, inclui o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e outros funcionários de alto escalão do Estado venezuelano.
O governo da Venezuela respondeu à decisão americana classificando como "ridículo" o plano de designar como terrorista um grupo que Caracas considera "inexistente". Em nota oficial divulgada em sua conta no Telegram, o Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, afirmou:
"A República Bolivariana da Venezuela rejeita categórica, firme e absolutamente a mais recente e ridícula invenção do Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, que designa o inexistente Cartel de Los Soles como organização terrorista, repetindo assim uma mentira infame e vil para justificar uma intervenção ilegítima e ilegal contra a Venezuela, sob o clássico modelo estadunidense de mudança de regime."
Especialistas descrevem o Cartel de los Soles como uma rede descentralizada dentro das forças armadas venezuelanas com vínculos ao narcotráfico.
Segundo o governo dos Estados Unidos, o Cartel de los Soles é liderado por Nicolás Maduro e outros indivíduos de alto escalão do regime ilegítimo de Maduro, que "corromperam as forças armadas, a inteligência, o legislativo e o judiciário da Venezuela". Para os EUA, nem Maduro nem seus aliados representam o governo legítimo da Venezuela.
Especialistas jurídicos esclarecem que a designação permite impor sanções, mas não autoriza explicitamente o uso de força letal. Maduro nega qualquer envolvimento com o tráfico de drogas, e seu governo contesta a existência do suposto cartel.
A decisão americana, anunciada inicialmente em 16 de novembro, ocorre enquanto os EUA aumentam sua presença militar na região. As forças armadas norte-americanas concentraram mais de uma dúzia de navios de guerra e 15 mil soldados na área como parte da "Operação Lança Sul", nome dado pelo Pentágono à mobilização.
Militares dos Estados Unidos já causaram dezenas de mortes em ataques a embarcações durante operações antidrogas na região. Trump recebeu de seus assessores diversas opções para possíveis ações em território venezuelano, incluindo ataques a instalações militares ou governamentais e operações especiais.
A Casa Branca afirma que busca reduzir os fluxos ilegais de migrantes e drogas. Um funcionário do governo americano disse que Trump espera que a pressão force a renúncia de Maduro sem necessidade de intervenção militar direta.
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