Alcolumbre dobra a aposta e põe em prática estratégia para barrar “Bessias”

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Davi Alcolumbre definiu nesta terça-feira (25) a data de 10 de dezembro para a sabatina de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão estabelece um intervalo de apenas 15 dias para o advogado-geral da União buscar apoio entre os 81 senadores, contrariando as expectativas do Palácio do Planalto.

"Alcolumbre dobrou a aposta e mandou Messias se virar para falar com 81 senadores em apenas 10 dias úteis", disse uma fonte que acompanha as negociações.

Para ser confirmado no STF, Messias precisa obter no mínimo 41 votos favoráveis no Senado.

A abordagem de Alcolumbre com Messias difere da adotada com André Mendonça em 2021. Na época, o presidente do Senado adiou a sabatina por quatro meses, período que permitiu a Mendonça articular apoios e garantir sua aprovação com 47 votos, seis acima do mínimo necessário.

Um interlocutor de Alcolumbre afirmou que o senador "não quer cometer o mesmo erro" do passado. A análise indica que o tempo prolongado dado a Mendonça possibilitou que ele mobilizasse aliados e revertesse resistências.

Durante o processo de Mendonça, Alcolumbre enfrentou pressão de lideranças evangélicas do Amapá nas redes sociais. Esses grupos o acusaram de promover uma "guerra santa" contra o então indicado, apresentado como "terrivelmente evangélico".

Em ambos os casos, Alcolumbre demonstrou insatisfação com as escolhas para o STF. O senador amapaense trabalhou contra as duas indicações, preferindo o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do ex-procurador-geral Augusto Aras para as respectivas vagas.

Pessoas próximas a Lula avaliam que a ação de Alcolumbre constitui um erro "que vai custar caro". Um interlocutor do presidente declarou: "Se ele não derrotar Messias, vai ganhar um inimigo no STF para o resto da vida. Se por acaso ele conseguir derrotar o Messias, por outro lado não vai conseguir colocar o candidato dele. Uma certeza nós temos: não será o Rodrigo Pacheco [o próximo ministro do STF]".

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da Redação