
Identificado homem que baleou 2 membros da Guarda Nacional dos EUA. Trump culpa Biden
27/11/2025 às 06:09 Ler na área do assinante
Um imigrante afegão de 29 anos abriu fogo contra dois membros da Guarda Nacional dos Estados Unidos, deixando-os gravemente feridos. O ataque ocorreu nesta quarta-feira (26) a poucos quarteirões da Casa Branca, em Washington, em uma área turística movimentada próxima à estação Farragut West e da Praça Farragut.
O suspeito, identificado como Rahmanullah Lakanwal segundo o New York Times, foi baleado durante o confronto e está sob custódia das autoridades americanas. Ele teria agido sozinho, mirando diretamente em integrantes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental. Segundo fontes policiais, os dois membros da Guarda Nacional trocaram tiros com o suspeito antes de serem baleados, e o agressor foi levado do local em uma maca.
Jeffery Carroll, chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, disse ao New York Times que o suspeito surgiu de uma esquina, ergueu a arma e abriu fogo contra os militares.
O presidente Donald Trump, em pronunciamento à nação na noite desta quarta-feira diretamente de seu clube privado Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, classificou o ataque como "um ato de terror". "Este ataque hediondo foi um ato de maldade, um ato de ódio e um ato de terror", afirmou Trump, descrevendo o suspeito como um "estrangeiro que entrou em nosso país vindo do Afeganistão, um inferno na Terra".
Trump utilizou sua rede social Truth Social para comentar o caso.
"Ele foi trazido pelo governo Biden em setembro de 2021, naquelas famosas aeronaves de evacuação sobre as quais todo mundo falava. Ninguém sabia quem estava chegando. Ninguém sabia de nada. Seu status foi estendido sob uma legislação assinada pelo presidente Biden", disse.
O presidente, que estava na Flórida no momento do ataque, classificou o atirador como "animal" e afirmou que o responsável por "essa atrocidade" pagará "o preço mais alto possível". Trump também mencionou que o suspeito encontra-se em estado grave e que "pagará um preço muito alto".
Em seu discurso, Trump chamou Biden de "um presidente desastroso, o pior da história do nosso país", e pediu que seu governo reexamine os imigrantes afegãos que entraram no país durante a administração anterior. Ele lamentou o que descreveu como "20 milhões de estrangeiros desconhecidos e não verificados" que entraram nos Estados Unidos durante o governo de seu antecessor, classificando a situação como "um risco para a própria sobrevivência".
O FBI acredita ter identificado o suspeito como um homem do estado de Washington que parece ter imigrado do Afeganistão em 2021, conforme informaram autoridades policiais.
O ataque acontece em um contexto de ampla mobilização militar na capital americana. Desde agosto, o governo federal destacou mais de 2 mil membros da Guarda Nacional para Washington D.C., como parte de uma iniciativa do presidente Trump para intensificar o combate ao crime na cidade.
Em resposta ao incidente, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que o presidente ordenou o envio de mais 500 soldados para reforçar a segurança em Washington.
"Esta ação fortalecerá nossa determinação em garantir que Washington DC seja um lugar seguro", afirmou Hegseth. Esta decisão ocorre em meio a uma disputa judicial sobre a presença militar na capital.
Na semana passada, um juiz federal suspendeu temporariamente o envio de tropas para Washington, considerando que a medida violava a legislação vigente. Após o tiroteio desta quarta-feira, a administração Trump solicitou a revisão dessa decisão judicial.
O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, chegou a anunciar erroneamente que os dois militares atingidos haviam falecido, mas posteriormente corrigiu a informação, citando "relatos conflitantes" sobre o estado de saúde das vítimas.
O FBI está colaborando com autoridades estaduais e federais na investigação do caso. O local do ataque, próximo à estação Farragut West, é uma região que já registrou episódios de violência anteriormente, segundo informações do New York Times.
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