Tarcísio enaltece operação histórica contra empresa gigante: “Fraudam 350 milhões por mês”

27/11/2025 às 12:56 Ler na área do assinante

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagrou uma operação contra o Grupo Refit, acusado de participar de esquema de sonegação fiscal no setor de combustíveis. A ação ocorreu nesta quinta-feira (27) e resultou no cumprimento de 190 mandados de busca e apreensão contra alvos ligados ao grupo empresarial do empresário Ricardo Magro.

Durante coletiva na sede do MPSP, o governador Tarcísio de Freitas classificou a iniciativa como "operação histórica" contra o que seria o maior devedor contumaz do Brasil. A operação, denominada Poço de Lobato, foi executada em conjunto pelo MPSP, Receita Federal e as polícias Civil e Militar paulistas.

"Mais um passo importante que está sendo dado para aqueles que não cumprem a regra do jogo", disse o governador paulista.

Segundo dados apresentados na coletiva, o Grupo Refit acumula dívidas tributárias superiores a R$ 26 bilhões em todo o país, conforme informações da Receita Federal. Em São Paulo, as dívidas de ICMS alcançam aproximadamente R$ 9,6 bilhões.

Tarcísio comparou os valores supostamente sonegados com investimentos públicos em áreas essenciais. "Só para se ter uma ideia do que isso significa, a gente aumentou o custeio da saúde em R$ 10 bilhões por ano. Isso fez com que a gente duplicasse a quantidade de cirurgias eletivas no Estado de São Paulo. É como se a gente afastasse negasse ao cidadão o serviço de saúde. Esses caras fraudam R$ 350 milhões por mês", afirmou o governador.

O chefe do executivo paulista mencionou que o valor mensalmente fraudado, segundo as investigações, permitiria construir 20 unidades escolares mensalmente. "É uma operação superimportante que nasce do inconformismo com os débitos e com os devedores contumazes aqui em São Paulo", declarou Tarcísio.

O MPSP informou que o grupo investigado utilizou mecanismos semelhantes aos identificados na Operação Carbono Oculto, realizada em agosto de 2025. Entre as estratégias empregadas estavam as chamadas "contas-bolsão", que dificultam o rastreamento dos fluxos financeiros. A principal financeira do esquema mantinha 47 contas bancárias vinculadas contabilmente às empresas do grupo.

As autoridades identificaram que, após a interrupção das atividades das distribuidoras relacionadas à Operação Carbono Oculto, o alvo da atual Operação Poço de Lobato modificou completamente sua estrutura financeira. O modelo utilizado desde 2018 foi substituído por outro, com novos operadores e empresas. Esses agentes, que antes movimentavam cerca de R$ 500 milhões, passaram a operar mais de R$ 72 bilhões após 2024.

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