

Lindbergh Farias e Hugo Motta tiveram mais um desentendimento na Câmara dos Deputados.
Hugo Motta disse que ainda não está convencido da necessidade imediata da perda de mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). Motta disse que consultará o departamento jurídico da Câmara, antes de qualquer decisão relativa à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Mesa Diretora declare a vacância do cargo — efeito previsto no artigo 55 da Constituição.
O petista refutou indignado:
“Motta tem que entender que ele não tem que ser convencido pessoalmente de algo. É obrigação da Mesa Diretora declarar, imediatamente, a perda de mandato do Ramagem. É um erro, ele tem essa obrigação, como já deveria ter feito no caso da Carla Zambelli (PL-SP). Não podemos deixar que se crie a ‘bancada dos foragidos’ na Câmara”.
No início da semana, Motta afirmou ter rompido relações com o líder do PT. A relação já vinha arranhada após episódios recentes, como a tensão em torno do PL Antifacção, cuja relatoria Motta entregou à oposição. Em resposta, Lindbergh disse que o presidente da Casa tem agido na surdina e de forma errática na tramitação de propostas no Legislativo. Em uma rede social, ele afirmou que o que chamou de "crise de confiança" entre o deputado e o governo "tem mais a ver com as escolhas" que ele tem feito.
Questionado nesta quinta-feira se cumpriria a decisão de Moraes, Motta disse "ainda não estar convencido".
“Ainda vou consultar o jurídico da Câmara, antes de qualquer decisão”, afirmou.
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