
Arcebispo de Curitiba é qualquer coisa, menos padre: Ele proibiu cristãos de entrar na igreja para orar por Bolsonaro
28/11/2025 às 09:56 Ler na área do assinante
Cristãos foram impedidos de entrar na Igreja São Francisco de Paula, em Curitiba, para realizar uma vigília em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na última terça-feira (26). A proibição ocorreu após o Arcebispo Metropolitano de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo, emitir a determinação.
O grupo, liderado pela jornalista Cristina Graeml (União), decidiu realizar suas orações do lado de fora, em frente às grades da paróquia localizada no Centro da capital paranaense. Os participantes manifestavam-se contra a prisão de Bolsonaro, detido sob acusação de envolvimento em uma trama golpista.
Registros em vídeo mostram o momento em que os apoiadores questionam a decisão do padre de manter os portões fechados. Uma participante comparou a situação à perseguição religiosa:
"Agora não bastam mortes na Nigéria, de matar cristão, agora o cristão não pode entrar na igreja?", indagou.
Outra pessoa contestou:
"Ele não precisa cumprir a ordem. A igreja tem que estar aberta. Eu quero rezar, e daí?".
Durante o confronto verbal, um dos manifestantes afirmou que a atitude do padre "prova que não tem vergonha". As imagens mostram o religioso se retirando para o interior da igreja, deixando o grupo do lado de fora.
Uma apoiadora vestida com as cores verde e amarelo explicou aos presentes, usando um megafone, que a ordem para impedir a vigília dentro da igreja havia partido diretamente do arcebispo.
"É uma tristeza imensa para nós, católicos. Desculpem, me dá até vontade de chorar", declarou.
A mobilização havia sido articulada pela jornalista Cristina Graeml, que convocou seus seguidores para a vigília. O objetivo declarado era rezar pela saúde de Jair Bolsonaro e pela concessão de anistia aos acusados no processo da trama golpista, referidos por ela como "presos e exilados políticos".
A iniciativa chegou ao conhecimento de Dom José Antônio Peruzzo que, segundo a imprensa local, "ficou bastante irritado ao voltar de viagem e ver que a vigília estava sendo articulada na sua ausência". A reação resultou na proibição que impediu a entrada dos manifestantes no templo católico.
Após o impedimento, Cristina Graeml publicou em suas redes sociais imagens do grupo realizando suas orações do lado externo da igreja.
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