Quem são os verdadeiros culpados pelo desvio de dinheiro dos aposentados do INSS?

01/12/2025 às 21:08 Ler na área do assinante

Mentores nas manchetes, executores nas sombras: até quando a impunidade vai proteger os cúmplices da fraude?

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Quem são, afinal, os verdadeiros culpados pelo desvio de dinheiro dos aposentados do INSS?

A narrativa oficial aponta para os graúdos, os peixes gordos que deram as ordens e se beneficiaram diretamente. Mas será que punir apenas os mentores basta para fazer justiça?

OS GRAÚDOS: ARQUITETOS DO ESQUEMA 

É inegável que os grandes nomes foram os arquitetos da fraude.

Eles decidiram, planejaram e distribuíram o dinheiro que não lhes pertencia.

São os rostos que aparecem nas manchetes, os alvos das investigações mais visíveis.

OS EXECUTORES: CÚMPLICES INVISÍVEIS

Nada disso teria sido possível sem os executores.

Foram técnicos de TI, assessores de baixo escalão e operadores que, por ninharia, aceitaram viabilizar o processo.

Eles ajustaram sistemas, corrigiram falhas e criaram o automatismo necessário para que o plano funcionasse.

Sem eles, não haveria crime.

E ainda ousam se esconder atrás da desculpa do “apenas obedecia ordens”, mesmo sabendo exatamente o que estavam fazendo.

O PREÇO PAGO PELOS APOSENTADOS

Enquanto isso, os aposentados — cidadãos que trabalharam a vida inteira — pagaram o preço.

Seus benefícios foram desviados, atrasados ou reduzidos.

A confiança no sistema foi corroída, e a dignidade de milhares de brasileiros foi atacada por cúmplices que se venderam barato.

ONDE ESTÁ A POLÍCIA FEDERAL?

Por onde anda a PF?

Os holofotes estão mirando os mentores, mas os executores continuam à sombra.

Se não forem responsabilizados, poderão repetir o mesmo crime em outro órgão público, perpetuando a impunidade.

CHAMADO À AÇÃO

Não basta punir os graúdos.

Esses elementos, tantos quantos forem os envolvidos, precisam ser EXONERADOS IMEDIATAMENTE – no mínimo – isso se já não pediram exoneração e já fugiram para gastar o que arrecadaram apoiando “seus patrões”.

É preciso responsabilizar cada executor, cada cúmplice, cada engrenagem dessa máquina de corrupção.

Só assim haverá justiça para os aposentados e credibilidade para o sistema.

Sem isso, estaremos apenas trocando os rostos dos culpados, mas mantendo intacta a estrutura da fraude.

Mas os “graúdos” que se cuidem. Os peixes menores breve vão começar a chantageá-los exigindo uma participação maior na bolada por conta do que poderá acontecer se abrirem suas bocas e prometendo contar ainda mais para a CPMI.

Isso é Brasil.

Jayme Rizolli

Jornalista.

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