
Bandidos inovam de forma audaciosa para "abastecer" presídios
06/12/2025 às 19:59 Ler na área do assinante
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) vem acompanhando com preocupação o surgimento de uma nova estratégia usada por criminosos para abastecer presídios do Estado: o envio de drogas e celulares por meio de drones. A informação foi divulgada pelo O Globo e mostra como a tecnologia tem sido usada para escapar das revistas realizadas pelos agentes nos dias de visita.
A prática não substitui as tentativas tradicionais, já foram encontrados entorpecentes escondidos nos lugares mais improváveis, como solas de chinelos, caixas de leite, pães, potes de feijão, frascos de detergente e até embalagens de medicamentos. Ainda assim, o uso de drones exige monitoramento permanente. Apesar do alerta, a Seap afirma que os casos seguem sendo isolados: desde 2020 até março deste ano, apenas quatro ocorrências foram registradas.

A secretária Maria Rosa Nebel reforçou que a pasta mantém ações preventivas e cooperação com outras forças de segurança.
“É uma questão que merece atenção constante. Estamos atentos a esse tipo de movimentação e atuamos de forma preventiva e integrada com outras forças de segurança para coibir qualquer tentativa de utilização desses equipamentos em atividades ilegais no entorno das unidades”, disse.
Em janeiro, um drone com câmera foi derrubado no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, enquanto transportava drogas. Dois meses depois, outro equipamento lançou tubos plásticos com entorpecentes sobre a Cadeia Pública Franz de Castro Holzwarth, em Volta Redonda. O uso não é novidade: em 2023, drones já haviam sido flagrados carregando celulares e carregadores para dentro do sistema prisional.
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