Na véspera do “Dia da Consciência Negra” PGR arquivou denúncia por racismo e deu presentão a Lula
01/12/2025 às 13:26 Ler na área do assinanteQuando o réu se chama Jair Bolsonaro, o “racismo recreativo” é elevado à categoria de lesão grave à coletividade negra; quando o acusado responde pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva, o mesmo tipo de humor ou deslize vira exercício legítimo de crítica estética.
Na véspera do Dia da Consciência Negra, a Procuradoria-Geral da República presenteou Lula com o mais cínico dos indultos morais: o arquivamento sumário de denúncia por suposto racismo, protocolada com base em declarações públicas do próprio chefe do Executivo.
Enquanto o Brasil ainda digeria a condenação de Jair Bolsonaro a R$ 1 milhão por “racismo recreativo” – conceito jurídico aplicado com rigor pelo TRF-4 –, o Ministério Público Federal decidiu que as falas de Lula, incluindo a crítica a um “negro sem dente” como imagem inadequada para o país, não merecem nem sequer investigação. O timing é tão provocador quanto a seletividade: o que para um ex-presidente é crime indesculpável, para o atual é mera “fala descontextualizada” que não ofende a dignidade da pessoa humana.
A mensagem da PGR é cristalina e devastadora: no Brasil de 2025, o mesmo ato pode custar um milhão ou zero real dependendo de quem o pratica. A instituição que deveria ser cega para nomes e cargos demonstrou, mais uma vez, que enxerga perfeitamente o lado político da balança. Essa dupla métrica não apenas corrói a credibilidade do sistema de justiça, mas reforça a percepção de milhões de brasileiros de que, para certos poderosos, a lei é apenas um detalhe negociável.
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da Redação