A tensão na América do Sul atingiu um novo patamar nas últimas 48 horas após relatos de que regiões estratégicas da Venezuela estão sendo rapidamente esvaziadas, em meio à expectativa de uma operação militar dos Estados Unidos. Informações de inteligência, movimentos aéreos suspeitos e relatos da população local reforçam a percepção de que o país vive um dos momentos mais delicados de sua história recente.

Moradores de cidades próximas a bases militares, refinarias e instalações de petróleo afirmam ter recebido “orientações extraoficiais” para deixar suas casas. Ônibus estatais teriam sido mobilizados durante a madrugada para remover famílias inteiras de áreas consideradas alvo de possíveis ataques. Há ainda registros de longas filas na fronteira com a Colômbia e o Brasil, com venezuelanos buscando refúgio por medo de bombardeios.

Paralelamente, imagens de satélite mostram aumento incomum na movimentação ao redor de bases aéreas dos EUA no Caribe, indicando a preparação de aeronaves de transporte, drones de reconhecimento e bombardeiros estratégicos. Líderes americanos já afirmaram que “todas as opções estão na mesa”, e fontes internas do Pentágono falam em “ação iminente” contra estruturas venezuelanas supostamente ligadas ao narcotráfico.

O regime de Nicolás Maduro, por sua vez, adota silêncio absoluto. Não há pronunciamento oficial sobre evacuações internas, mas reforços armados foram vistos perto do Palácio de Miraflores e em corredores petrolíferos — o que sugere que o alto escalão teme não apenas ataques pontuais, mas uma operação maior.

A população venezuelana, traumatizada por anos de crise, fome, hiperinflação e repressão, reage agora com pânico. Para muitos, a possibilidade de ataques americanos representa mais um capítulo de sofrimento para um país já devastado. Para outros, é vista como a única chance de queda definitiva do regime.

O clima é de absoluta incerteza. Mas uma coisa é clara: a guerra deixou de ser rumor e bate à porta da Venezuela.

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